Em parceria com o governo federal, o governo do Acre está investindo R$ 2,6 milhões na construção de dois Centros de Atenção Psicossocial (Caps) – um em Rio Branco e o outro em Brasileia -, além de reformar os centros da capital e de Cruzeiro do Sul. A ação está de acordo com o Plano Estadual de Enfraquecimento do Crack e outras Drogas, construído de forma participativa com a sociedade civil organizada e o poder público.
O combate ao crack e outras drogas no Estado tem avançado, e uma rede de atenção psicossocial foi criada com foco no enfraquecimento do uso de drogas. A gerente de assistência técnica da Secretaria de Estado de Saúde, Marize Lucena, explica que, com a reforma do centro que já existe em Rio Branco, a unidade passará a funcionar 24 horas.
“Os centros são importantes porque são espaços com portas abertas para ao atendimento dos dependentes químicos, que contam com equipes de profissionais de várias áreas, todos capacitados a lidar com a situação de forma adequada e auxiliar o dependente a se livrar do vício”, disse.
Os objetivos dos centros de atenção são oferecer atendimento à população, realizar o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho e ao lazer, exercício dos direitos civis e o fortalecimento dos laços familiares e comunitários.
A ideia do Ministério da Saúde com a expansão dos Caps é possibilitar a organização de uma rede substitutiva ao Hospital Psiquiátrico no país. Os Caps são serviços de saúde municipais, abertos, comunitários, que oferecem atendimento diário.
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Entenda o papel do Centro de Atenção Psicossocial:
– prestar atendimento clínico em regime de atenção diária, evitando as internações em hospitais psiquiátricos.
– acolher e atender as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, procurando preservar e fortalecer os laços sociais do usuário em seu território.
– promover a inserção social das pessoas com transtornos mentais por meio de ações intersetoriais.
– regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental na sua área de atuação.
– dar suporte a atenção à saúde mental na rede básica.
– organizar a rede de atenção às pessoas com transtornos mentais nos municípios.
– articular estrategicamente a rede e a política de saúde mental num determinado território.
– promover a reinserção social do indivíduo através do acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.
Com informações do Ministério da Saúde{/xtypo_rounded2}