Governo intensifica ações preventivas no combate à dengue

Por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), o governo do Acre está assessorando 15 municípios na realização do Levantamento Rápido de Índices de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), criado pelo Ministério da Saúde (MS) em 2001, como parte do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD).

É importante ressaltar que as assessorias por parte do governo do Estado relacionadas às ações de controle da dengue, desenvolvidas pelos municípios, são realizadas durante o ano inteiro, mas ganham atenção especial em outubro, por se tratar do início das chuvas, considerado o período de maior proliferação do vetor.

Saiba quais os municípios que estão realizando o LIRAa: Acrelândia, Assis Brasil, Bujari, Brasileia, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Plácido de Castro, Porto Acre, Rio Branco, Sena Madureira, Senador Guiomard, Tarauacá e Xapuri

O levantamento apresenta, como resultado, o Índice de Infestação Predial (IIP), que indica o percentual de imóveis que estão infestados pelo vetor transmissor da dengue, além de demonstrar qual o tipo de depósito predominante, permitindo, dessa forma, que as ações de controle da dengue sejam direcionadas e intensificadas nas localidades de maior risco de transmissão da doença. O LIRAa permite a classificação de risco de ocorrência ou não de surtos e epidemia de dengue.

“O governo do Estado do Acre está assessorando os municípios na realização do LIRAa, que dará subsídio para que os gestores municipais direcionem as ações de controle da dengue”, ressaltou Érika Rodrigues, supervisora das ações de controle da dengue no Acre.

Para garantir a execução do LIRAa, a Sesacre está apoiando os municípios e, quando necessário, cedendo recursos humanos, e até mesmo material, objetivando uma melhor qualidade dos serviços prestados à população.

Avanços

Em julho deste ano, Rio Branco – que concentra 80% dos casos de dengue no Acre -apresentou redução de 50% no IIP em relação ao levantamento do mês de março. Assim, a capital abandona o risco de “epidemia” e agora entra na situação de “alerta”. Com a parceria do governo e da prefeitura, diversas estratégias de guerrilha foram adotadas, como a distribuição de tampas para caixas d’água, extensão no horário de atendimento das unidades de saúde, reforço na veiculação de informações na mídia e a contratação de novos agentes de endemias, por exemplo.

Saiba como evitar a dengue

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