Abrindo a programação do mês do meio ambiente, que este ano tem como tema “O Acre no Caminho da Sustentabilidade”, o governo do Estado realizou na quinta-feira, 1, no auditório da Biblioteca Pública, em Rio Branco, o terceiro Seminário sobre Práticas Sustentáveis na Administração Pública.
O evento, capitaneado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), reuniu as 26 instituições públicas que assinaram o decreto da Agenda de Práticas Sustentáveis na Administração Pública (A3P), instituído pelo governador Tião Viana.
“O governo tem que ser exemplo, através de seus servidores, do uso consciente dos recursos naturais e resíduos sólidos. São atitudes que tornam a administração pública com melhores condições de trabalho, mais saudável e ainda contribuem para uma cidade e planeta mais sustentável”, destacou o secretário de Meio Ambiente, Edegard de Deus.
A A3P orienta as instituições a reduzirem em 20% o uso de papel, como forma de evitar o desperdício e eliminar a utilização do copo descartável, incentivando o uso de canecas permanentes.
A substituição de torneiras comuns por econômicas e a separação e destinação do papel já utilizado para reciclagem também são diretrizes do decreto. Além de manter o ambiente mais limpo e conservado, as práticas têm impacto direto na economia dos recursos públicos.
A adesão das instituições à A3P é fomentada pela Sema, que também é responsável por acompanhar o desempenho das metas pactuadas.
Lixo Zero
Desde o ano passado, os resíduos recicláveis coletados nas instituições públicas são destinados à Campanha Lixo Zero, desenvolvida por meio do movimento Acre Solidário, que é coordenado pela primeira-dama do Estado Marlúcia Cândida.
“O Acre tem 87% de sua floresta nativa preservada, motivo de muita alegria, pois se soma ao crescimento da economia do estado. Contudo, é necessário um trabalho de destinação correta para o lixo que produzimos, pois ele tem impacto direto na nossa floresta. E é isso que a gente vem desenvolvendo quando recicla nossos resíduos sólidos, gerando emprego e renda para os catadores”, frisou Marlúcia Cândida.