Com investimentos próximos de R$ 5 milhões, assinatura da ordem de serviço marcou a entrega da reforma no Memorial José Augusto
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 Governador em exercício, César Messias, assinou ordem de serviço para construção da nova Biblioteca Pública de Cruzeiro do Sul (Fotos: Gleilson Miranda/Secom) |
O governador do Acre em exercício, César Messias, lançou neste fim de semana, uma ordem de serviço para construção da Biblioteca Pública Estadual de Cruzeiro do Sul, obra de 1,5 mil metros quadrados estimada em R$ 4.912.000,00. Os recursos são do Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável do Estado do Acre (ProAcre). A biblioteca será construída em parte usando o prédio histórico – já tombado como patrimônio cultural – e um prédio novo, com térreo, três andares e um mezanino, em vidro fumê de onde o visitante terá uma vista panorâmica e privilegiada do rio Juruá.
A cerimônia, realizada no Memorial José Augusto, simbolizou também a entrega das obras de reforma do Museu de Cruzeiro do Sul, e contou com as presenças do diretor da Fundação Elias Mansour, Mazinho Rogério; da diretora técnica da Secretaria de Obras Públicas, Roberta Rocha; do secretário-adjunto de Governo, Carlos Alberto de Araújo; do secretário de Estado da Polícia Civil, Emylson Farias; do secretário-adjunto da Articulação Institucional, Miguel Félix; Expedito Ribeiro, presidente da Associação dos Moradores de Cruzeiro do Sul; Elson Costa, presidente da Associação dos Microempresários do Juruá, e do vereador Paulo Soriano.
A ordem de serviço foi entregue ao empresário Antonio Silva, representante da construtora Tecon, que irá executar as obras. O prazo de conclusão é de doze meses. "Vamos ter um belo cartão postal em nossa cidade", declarou o diretor da FEM no Vale do Juruá, Mazinho Rogério. Moderno, o ambiente foi pensado para aliar conforto, arte, informação e mídias diversas, além de serviços como gibiteca, biblioteca virtual e em braile, brinquedoteca, palco, foyer, leitura e contação de história, sala para estudo em grupo, elevador e todos os equipamentos de acessibilidade.
"Binho é um educador e certamente gostaria de estar aqui", disse César Messias ao justificar a ausência do governador Binho Marques, que estará viajando aos Estados Unidos para atos de grande interesse do povo acreano. O vice-governador lembrou da expansão dos mais importantes equipamentos e serviços para todo o Estado e fez menção à formatura de 114 estudantes no ensino universitário em Marechal Thaumaturgo como exemplo de tudo o que há na capital pode ser encontrado nos municípios mais distantes. "Hoje, o que tem em Rio Branco tem no interior também", disse, ressaltando a política de fortalecer a Universidade Federal do Acre (Ufac) de modo que nos dias atuais há cursos de terceiro grau em todo o Estado. "O Acre é o único onde a universidade federal está presente em 100% dos municípios", afirmou, reiterando o esforço e o compromisso do governador Binho Marques em favor da educação e da cultura.
 Biblioteca será construída em parte usando o prédio histórico – já tombado como patrimônio cultural – e um prédio novo, com térreo, três andares e um mezanino, em vidro fumê de onde o visitante terá uma vista panorâmica e privilegiada do rio Juruá (Foto: Gleilson Miranda/Secom) |
O Museu de Cruzeiro do Sul é um complexo cultural composto por um espaço de pesquisa histórica destinado a estudantes de todos os níveis. Possui arquitetura em estilo português da década de 1940 e seu prédio já serviu de sede para a prefeitura local. Foi um dos palcos da integração do Estado do Acre, através da rádio A Voz dos Nauas, na década de 1950. O museu é referência para as artes, serviu como sede do Teatro José de Alencar, o primeiro de Cruzeiro, que foi testemunho vivo da prosperidade cultural da cidade, com as memoráveis apresentações de grupos folclóricos, como as Pastorinhas.
Trata-se, ainda, de um complexo cultural composto por um espaço de pesquisa histórica destinado a estudantes de todos os níveis e pelo Teatro José de Alencar, agora totalmente reformado. No Memorial, os visitantes poderão ver a faixa governamental usada por José Augusto Farias, a escrivaninha de trabalho, e a caneta com a qual assinou o documento de posse como Chefe do Executivo Acreano, entre muitos outros documentos e objetos que resgatam a memória do primeiro governador eleito pela vontade popular.
