O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Política Indígenas (Semapi), em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Turismo de Mâncio Lima (Sematur), a Secretaria Municipal de Obras, Saneamento e Urbanismo de Mâncio Lima, e o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) realizaram nesta sexta-feira, 24, o recolhimento de resíduos sólidos da superfície e margens do Rio Japiim, em Mâncio Lima.
A ação faz parte de uma série de programações no mês de junho referentes ao Mês do Meio Ambiente, em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no dia 5 deste mês.
A titular da Semapi, Paola Fernanda Daniel, explica que o papel do Estado é realizar a educação ambiental à população, para manter a conservação e preservação do meio ambiente no Acre, além de diminuir índices de descarte ilegal de resíduos, queimadas e desmatamento.
“Essa ação faz parte da programação do Mês do Meio Ambiente e aconteceu nas margens do Rio Japiim, onde houve o recolhimento dos resíduos para demonstrar à comunidade local como ainda há um descarte irregular de lixo. A ajuda dessas pessoas que moram próximo ao rio é primordial para o avanço das políticas públicas de conservação da natureza”, frisou.
O Rio Japiim, que corre pelo município de Mâncio Lima, é um dos afluentes do Croa, e a proposta do recolhimento destes resíduos faz parte de uma política do governo de conscientizar a população sobre a sustentabilidade e conservação da natureza por meio da educação ambiental.
Ao longo de todo mês de junho foram realizadas ações alusivas ao Mês do Meio Ambiente, em parceria com o Centro Acadêmico de Florestal (Caef), Universidade Federal do Acre (Ufac), a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e o programa para pioneiros em REDD+ (REM),
A gestora explica ainda que a Semapi já articula um calendário permanente de ações que vão ocorrer ao longo de todo o ano, com o objetivo de cada vez mais conscientizar a população sobre a conservação do meio ambiente no estado.
“Um dos pedidos do governador Gladson Cameli é trabalhar com a educação ambiental das pessoas, mostrar que elas fazem parte da transformação social e cultural do espaço. O papel do Estado vai ser fortalecer a educação ambiental, que é como uma semente, precisa ser alimentada todos os dias para no futuro crescer forte e saudável”, concluiu.