Governo inaugura Centro Estadual de Línguas e Centro de Educação Permanente

Para este ano estão previstas três mil vagas para alunos da rede pública, que aprenderão a falar Inglês e espanhol

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O governo do Acre, através da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), inaugurou nessa terça-feira, 9, o Centro Estadual de Línguas e o Centro de Educação Permanente (Foto: Gleilson Miranda)

O Acre faz fronteira com países de língua espanhola, mas carece de pessoas que tenham o conhecimento de línguas estrangeiras, principalmente o inglês e o espanhol, tão importantes para a formação acadêmica hoje em dia e a compreensão do mundo globalizado. Por isso, o governo do Acre, através da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), inaugurou nessa terça-feira, 9, o Centro Estadual de Línguas e o Centro de Educação Permanente, ambos funcionando junto à Casa da Diocese, em instalações reformadas e ampliadas.

O Centro Estadual de Línguas será um espaço alternativo que favorece o aprendizado dos idiomas de língua estrangeira dentro e fora da escola para os alunos da rede pública estadual, servidores públicos e comunidade. Já o Centro de Educação Permanente será voltado para a coordenação dos núcleos de ensino a distância superior ou cursos complementares, tanto de servidores como professores e comunidade.

As primeiras turmas para o estudo de língua inglesa e espanhola já estão formadas. O projeto pretende atender três mil alunos este ano, chegando a dez mil em 2012. O aluno estuda a disciplina de língua estrangeira normalmente na escola, onde praticaprincipalmente a escrita e passa a realizar o curso no outro turno, onde aprenderá a oralidade.

Segundo Marco Brandão, diretor de inovação da Secretaria de Educação, “estruturar o Centro de Línguas era um sonho de todo o governo, e agora estamos realizando-o, principalmente focando o fato de estarmos nessa região de fronteira com países de língua espanhola”.

A duração normal dos cursos regulares no Centro Estadual de Línguas será de três anos, dividido em seis estágios semestrais. Cada semestre com carga horária total de 45 horas, distribuídas em dois encontros semanais. A certificação será feita mediante o término de cada nível de proficiência alcançado. No futuro, há a meta de implantar o ensino de Italiano e Libras em língua estrangeira.

Para o secretário de educação, Daniel Zen, “essa foi uma das encomendas mais especiais do nosso governador Tião Viana. Sabendo da situação socioeconômica do seu povo, o governo traz os cursos de línguas para quem não pode pagar, com a mesma qualidade e intensidade dos cursos de língua estrangeira privados”.

O secretário também agradeceu os esforços dos professores e lembrou que hoje o Acre tem 96% dos seus professores da rede pública com nível superior. Ele também lembrou que a educação chegou aos locais mais distantes do Acre – há alguns anos, nove municípios do Estado não possuíam ensino de nível médio, e hoje todos possuem.

 

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O Centro Estadual de Línguas será um espaço alternativo que favorece o aprendizado dos idiomas de língua estrangeira dentro e fora da escola para os alunos da rede pública estadual (Foto: Gleilson Miranda)

 

O vice-governador César Messias compareceu no evento representando o governador Tião Viana, que está em Brasília. Ele agradeceu o importante papel desempenhado pelo secretário de educação Daniel Zen e revelou que, “Eu tenho presenciado diversos eventos educacionais inéditos no Acre, a começar pelas emocionantes formaturas de nível superior no interior, nível superior para o pessoal de apoio, entregas de computadores para escolas, a emoção do prêmio de Gestão Escolar e muitos outros”. César Messias também reforçou contando que, “Antigamente, evento na educação era apenas inaugurar uma escola, hoje temos o carinho de discutir a escola e o conforto para nossos alunos”.

Os espaços para o ensino de línguas estrangeiras contarão com recursos didáticos e equipamentos adequados, atendendo, uma média de 20 alunos por turma. Os professores são capacitados e com fluência na língua, possibilitando a criação de situações em sala de aula que favoreçam ainda mais a interação do professor e do aluno, permitindo um melhor desenvolvimento das atividades de linguagem (ouvir, falar, ler e escrever).

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