Investir na qualidade da assistência à saúde no Acre é uma das prioridades do governador Tião Viana. Com objetivo de melhorar cada vez mais os serviços prestados pela rede pública de saúde, será implantado nesta quarta-feira, 25, no Hospital das Clínicas (HC) de Rio Branco, o mais atualizado e completo centro neurocirúrgico disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) do país.
A ação, que será realizada em parceria com o Instituto de Neurocirurgia e Neurologia da Amazônia Ocidental (Inao), contratado para prestação de serviços neurológicos no Estado desde 2014, como epilepsia, tumores cerebrais, aneurismas e traumas, por exemplo, diminuiu o tempo de espera dos pacientes e agilizou a demanda por esses procedimentos.
Foram investidos mais de R$ 1,4 milhão na compra de um neuronavegador, aspirador ultrassônico, novos sistemas de drill eletrônicos e estertotaxia e material de by-pass extraintracraniano, equipamentos que permitem que os cirurgiões atuem em áreas profundas do cérebro com menor risco de lesões ao paciente, representando um grande avanço na saúde pública do Acre.
Na ocasião, haverá também a conclusão do treinamento especializado a toda a equipe médica.
Procedimentos com mais segurança e precisão
O diretor do Inao, Bruno Lobo, disse que um dos equipamentos funciona como uma espécie de GPS tridimensional, permitindo que seja identificada com mais precisão uma lesão no interior do cérebro – portanto, oferece mais segurança tanto para o médico quanto para o paciente.
“Agora a população do Acre já pode contar com o que há de mais moderno em neurocirurgia, e o HC não fica devendo em nada quando comparado com os maiores centros do país em termos de tecnologia”, disse Lobo.
Para o secretário de Estado de Saúde, Gemil de Abreu Júnior, esse é um momento para comemorar. “Em meio à crise que o país está passando, o Acre segue avançando na modernização dos serviços de saúde. O governador Tião Viana tem se esforçado muito para que a população tenha acesso ao que há de melhor em termo de tecnologia médica, e, mais importante ainda, de profissionais altamente treinados”, ressaltou.
Desde a implantação do serviço de neurologia, o Estado parou de enviar pacientes a outros centros pelo programa de Tratamento Fora de Domicílio (TFD), o que exigia altos custos com transportes especializados e muita espera por vagas em hospitais de referência do país.