Governo garante construção de casas para famílias devido às obras da ponte do Juruá

Moradores dos bairros Miritizal e Lagoa serão beneficiados com as residências

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Casas populares foram construídas para receber as famílias com segurança e infraestrutura (Foto: Onofre Brito/Secom)

A ponte do Juruá, com 550 metros, será a maior do Acre, devendo estar pronta até o fim do próximo ano. Juntamente com seus acessos, que totalizam mais de 12 quilômetros, a obra representa um investimento de R$ 122 milhões. Nos dois lados do rio, dois bairros – considerados entre os mais carentes de Cruzeiro do Sul – sofrerão diretamente os impactos da grande obra. Isso exigiu, desde o ano passado, uma atenção especial do Governo do Estado com moradores do bairro Miritizal, situado à margem direita, e o bairro da Lagoa, à margem esquerda do rio Juruá, nas proximidades do centro de Cruzeiro do Sul.

Já em 2007 foi feito um primeiro cadastramento. Em 2009 foi instalada uma comissão permanente, nas proximidades do eixo da ponte na Avenida Mâncio Lima, que passou a discutir caso a caso quem teria que sair da área da construção da ponte. Segundo informou esta semana a coordenadora estadual de intervenção no Juruá, Tânia Regina da Silva, o Deracre já fechou acordo com 55 moradores e ainda faltam cerca de 80. Algumas casas já foram demolidas e 18 famílias, retiradas. Algumas famílias receberam indenização em dinheiro, outras preferiram aguardar a conclusão de um conjunto habitacional com 100 casas.

Enquanto a equipe do Deracre continua demolindo as casas da Lagoa, a empresa responsável pela construção do conjunto esteve nesta quarta-feira, 17, asfaltando as ruas do empreendimento. O conjunto, conhecido como Novo Miritizal, tem 100 casas, que oferecem uma opção confortável para os moradores que serão retirados. Os bairros Miritizal e Lagoa sofrem todos os anos com as alagações do rio Juruá. Durante o período de cheia do rio, as ruas do bairro da Lagoa ficam totalmente alagadas e os moradores chegam a usar canoas para chegar em casa, dificultando a ação da polícia.

No novo conjunto, os moradores terão estrutura básica com rede de água, luz, esgotos e transporte urbano. Após a liberação do Habite-se pela prefeitura, os primeiros moradores já poderão ocupar as casas.

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