Tião Viana sancionou lei de compras governamentais, entregou licenças ambientais e o Banco do Brasil lançou linha de crédito para o setor
“Hoje é um dia histórico para os marceneiros do Acre. De discriminados e desprezados, passamos a ser valorizados.” A afirmação do marceneiro Francisco Gregório Rabelo, de Porto Acre, traduz a importância do programa de apoio ao setor moveleiro e marceneiro do Acre, lançado em abril e que já trouxe vários benefícios para marceneiros e moveleiros de todo o Estado.
Depois de facilitar o acesso à matéria-prima, garantindo madeira legalizada ao preço de R$ 400 o metro cúbico para os marceneiros, o governo do Estado sancionou na noite desta quarta-feira, 27, no Espaço dos Moveleiros, na Expoacre, lei que estabelece que todo mobiliário dos órgãos públicos do Acre seja comprado dos marceneiros e moveleiros acreanos.
No mesmo ato foram entregues as 66 primeiras licenças ambientais para os marceneiros inseridos no programa e lançada, em parceria com o Banco do Brasil, a linha de crédito “Desenvolvimento Regional Sustentável” (DRS). No primeiro momento, o Banco já analisa 34 pedidos de crédito. Em breve o benefício será estendido também para o interior do Estado.
O governador Tião Viana fez questão de destacar o trabalho integrado das secretarias de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio, Serviços, Ciência e Tecnologia (Sedict), de Floresta e do Imac. Para ele, a ação do governo em prol dos marceneiros e moveleiros é um trabalho de inclusão social, que garante emprego e renda para milhares de famílias.
“Esse ato é fruto do esforço da nossa equipe de governo, que vem trabalhando de forma integrada para garantir melhorias para todos os setores. Esse é um momento de união, de vitória, de lutar pelo bem do nosso Acre. Com esse programa de apoio aos marceneiros estamos estendendo a mão e reafirmando nosso compromisso de caminhar ao lado do povo”, afirmou.
Tião Viana revelou que o governo já estuda a proposta da instalação de uma escola de designer no Acre, garantindo a modernidade e melhorias para o setor moveleiro do Estado.
Participaram do ato os secretários de Pequenos Negócios José Reis, de Floresta João Paulo Mastrângelo, o diretor-presidente do Imac Fernando Lima, o superintendente do Banco do Brasil José Ricardo Kraemer Salerno, deputados estaduais e federais, além dos marceneiros.
“Estamos tirando os marceneiros da clandestinidade”, diz Magalhães
O secretário Edvaldo Magalhães, que desde que assumiu a Sedict definiu uma agenda de visita às marcenarias do Estado, onde ouviu reclamações, problemas e reivindicações dos marceneiros, disse que a decisão de um programa para apoiar o setor moveleiro marca o início de uma nova fase no desenvolvimento do Acre.
“A decisão do governador Tião Viana de estender as mãos para os nossos marceneiros marca o início de um tempo novo. Estamos tirando esses trabalhadores da clandestinidade, valorizando cada um e garantindo as condições necessárias para que possam contribuir para o desenvolvimento do nosso Estado”, disse.
Edvaldo Magalhães lembrou que todo o programa será executado em conjunto com os marceneiros do Estado, possibilitando assim que eles participem das decisões e ajudem para o sucesso das ações.
“Já conseguimos melhorar o acesso à madeira legalizada, o governador sancionou a lei de compras governamentais, o Banco do Brasil está disponibilizando uma linha de crédito e estamos entregando as primeiras licenças ambientais. E não vamos parar. Só vamos sossegar quando cada marceneiro do Acre puder trabalhar dentro da legalidade e sendo respeitado”, concluiu.