Governo federal realiza Encontro dos Pontos de Cultura

Caravana participa em Brasília de mobilização nacional e aprovação da Lei Cultura Viva

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Representantes dos 15 pontos de cultura do Acre, participam em Brasília de mobilização nacional (Foto: Assessoria FEM)

Representantes dos 15 pontos de cultura do Acre, que integram o movimento nacional de entidades de todos os Estados do país, participam em Brasília de mobilização nacional que reivindica a ampliação do número de pontos de cultura, a aprovação da Lei Cultura Viva e a democratização do acesso, circulação e produção dos bens artísticos e culturais.

Antes de embarcarem a Brasília, os representantes  participaram do Encontro Estadual do Pontos de Cultura, que aconteceu na sala Matias da Fundação de Cultura Elias Mansour. Na oportunidade trocaram experiências e organizaram a caravana para mobilização nacional. Além das reivindicações específicas, que são exclusivas da realidade do Acre, como a necessidade de uma secretaria de cultura, a definição de políticas claras para a cultura, a criação de cursos superiores na área de Arte, entre outras, os representantes defendem as bandeiras nacionais.

“Estamos reivindicando a ampliação do número de pontos de cultura, a aprovação da Lei Cultura Viva e a democratização do acesso, circulação e produção dos bens artísticos e culturais”, explica Laélia Rodrigues, representante dos Pontos de Cultura do Acre na Comissão Nacional dos Pontos de Cultura (CNPdC).

No encontro estadual foram debatidos assuntos que dizem respeito às atividades desenvolvidas por cada ponto, as metas alcançadas e principais dificuldades; a capacitação sobre o sistema de comunicação (trabalho em rede, blogs e outros) e a construção das orientações para prestação de contas, aspectos técnicos e jurídicos (relatório, preenchimento de planilha). “Foi bem favorável para um conhecer a produção do outro, saber das dificuldades e acertos de cada e com isso auxiliar com a troca de experiência entre todos os pontos. Outro fator foi organizarmos nossa participação em Brasília”, explicou Laélia Rodrigues.

Mobilização nacional – Desde terça-feira, 24, as caravanas de cada Estado participam em Brasília de audiências com secretários do Ministério de Cultura, audiência pública na Câmara dos Deputados e reunião da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura. De abrangência nacional, a mobilização foi organizada autônoma e colaborativamente por ativistas do movimento.

Artistas, educadores, estudantes, mestres e griôs, lideranças religiosas e comunitárias, midialivristas, geeks e brincantes de várias partes do país participaram de agenda em defesa da continuidade e do avanço do Programa Cultura Viva. A Marcha Nacional dos Pontos de Cultura, um "cortejo cultural", vai até o Congresso Nacional, movido a sons de tambores, com artistas de rua, circenses, brincantes e manifestações da cultura popular.

Já na sede do Legislativo, aconteceu uma reunião com a ministra Ana de Hollanda e membros da Frente Parlamentar de Cultura. Na quinta-feira, 26, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados promoveu audiência pública sobre o Projeto de Lei Cultura Viva. O texto tramita no Congresso e propõe consolidar o Cultura Viva como política permanente de Estado, além disso aconteceu  a reunião da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, na Universidade de Brasília (UnB) que se estende até esta sexta-feira, 27.

Diversidade cultural – A Rede dos Pontos de Cultura do Acre existe como mola propulsora para que os pontos estejam em contato para compartilhar conceitos, estimular a troca de experiências e tecer objetivos comuns com o intuito de ampliar o alcance do Programa.

Os Pontos de Cultura são uma das principais ações do Programa Mais Cultura, proposto pelo Ministério da Cultura em parceria com os governos estaduais e municipais. Surgiram no ano de 2003, com o intuito de preservar memórias e histórias, além de estimular ações voltadas para a cultura de raiz e para o fortalecimento das manifestações populares dentro dos seus territórios de origem.

Os quinze pontos de cultura do Acre mostram a diversidade cultural e ambiental. O aporte de recursos a ser repassado pelo Ministério, em torno de R$ 3 milhões, é para que a Fundação de Cultura Elias Mansour repasse aos pontos em três parcelas de um pouco mais de R$ 60 mil por ano, totalizando R$183 mil para cada ponto trabalhar durante três anos, período de vigência do convênio.

Os Pontos de Cultura foram selecionados por meio de edital. Dez, distribuídos no interior do Estado e cinco na capital.

Em Cruzeiro do Sul: Articulação Juruaense – Resgate da sabedoria popular pelo uso das ervas e CEANOM; em Tarauacá: Formação Cultural e Inclusão Social e Filmes e Rituais indígenas do povo Hunikui; Rodrigues Alves o Cultura na Floresta; Sena Madureira o Adjunto Cultural, da Associação de Jovens Arco-Íris; Senador Guiomar: Culturalizando o Quinari, da Associação Comunitária Guiomarense; em Plácido de Castro: Pacatuba Cultural também de uma associação comunitária; Xapuri: Trilha das Letras, na Fundação Casa Chico Mendes, Porto Acre: Porto Acre Cultural, da associação dos trabalhadores rurais de Porto Acre.

Em Rio Branco: Atelier Livre de Artes, da Associação dos Artistas Plásticos do Acre (AAPA); De Portas Abertas, do grupo de capoeira Candeias; Cultura é Popular, da Liga de Quadrilhas Juninas do Acre; Som Nativo do grupo REAJA, e a Ong Vertente, que

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