Governo expande rede de escolas públicas para aldeias e área rural

Unidades de ensino serão construídas em 16 aldeias, e quatro escolas rurais serão inauguradas neste semestre

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O segundo semestre será de agenda movimentada para a Secretaria de Estado de Educação e Esporte. Para esse período estão previstos os lançamentos de ordens de serviços para 16 escolas indígenas em várias regiões do Estado (Foto:Assessoria SEE)

O segundo semestre será de agenda movimentada para a Secretaria de Estado de Educação e Esporte. Para esse período estão previstos os lançamentos de ordens de serviços para 16 escolas indígenas em várias regiões do Estado. Além disso, outras quatro escolas de áreas rurais deverão ser inauguradas até o fim deste semestre.

O secretário de Educação, Daniel Zen, explica que as escolas indígenas custam em média R$ 70 mil e que o processo de licitação das obras foi concluído.

As aldeias contempladas com uma unidade de ensino são: Novo Acordo; Foz do Nilo; Bom Futuro e aldeia Raimundo Vale, todas no município de Porto Walter; Em Tarauacá  serão beneficiadas as aldeias São Vicente; Mutum; Tibúcio; Matrinxã e Nova Esperança; aldeia Três Cachoeiras em Assis Brasil; em Feijó serão construídas escolas indígenas nas aldeias Igarapé do Anjo; Coco Açú; Terra Nova e Califórnia, além da aldeia São Sebastião localizada em Marechal Thaumaturgo.

Essas unidades serão construídas com recursos da Secretaria Estadual de Educação em convênio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Área rural também será contemplada

Daniel Zen ressalta que as ações da SEE neste semestre não se restringem apenas às aldeias. Ele lembra que serão entregues unidades escolares em áreas rurais. Essas unidades possuem infraestrutura adequada, e juntas beneficiarão mais de 900 estudantes.

As escolas rurais que serão inauguradas em áreas rurais são: escola Bom Destino, no município de Senador Guiomard, na área da Bonal. Esta escola tem estrutura em alvenaria e tem seis salas de aulas. A unidade atende 157 alunos que estudam do 1° ao 5° ano do ensino fundamental.

A segunda escola fica na Vila Caquetá, em Rio Branco, e terá cinco salas para atender alunos do 1° ao 5° ano. A unidade atende em média 225 estudantes por ano letivo. A terceira escola fica na região da Alcoolbras, em Capixaba, foi reformada e possui seis salas. A escola tem aproximadamente 270 alunos. A quarta escola é a Luís Gonzaga da Rocha, em Epitaciolândia, com seis salas e média de 265 estudantes.

Proacre também garante investimentos na área educacional

As ações de investimentos na educação pública da rede estadual de ensino seguem a todo vapor para que o Acre melhore a cada dia seus índices nessa área. Para isso, o governo do Estado, por meio do Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre (Proacre).  

A SEE explica que o projeto visa o “fortalecimento da autonomia escolar atendendo escolas rurais com reforma, manutenção, aquisição de equipamentos e materiais. Essas ações são desenvolvidas a partir da transferência de recursos financeiros destinados à implementação de práticas de descentralização administrativa e operacional das unidades escolares localizadas nas Zonas de Atendimento Prioritário (ZAPs)”.

De acordo com a coordenação da Secretaria de Educação, 644 escolas, em todas as regionais do Estado, já foram construídas ou reformadas.

Na região do Juruá foram 114 escolas, na região Tarauacá-Envira foram 150 escolas, na região do Purus foram 114 unidades escolares, no Alto Acre foram 147 e no Baixo Acre, 119. Essas unidades são da rede estadual e municipal que receberam apoio do governo do Estado.

Os investimentos para essas unidades variam de acordo com sua infraestrutura. Escolas com uma sala de aula custam em média R$ 20 mil, já as que têm acima de quatro salas de aula podem custar R$ 40 mil.

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