Povo Shanenawa recebeu R$ 460 mil em convênios do ProAcre, resultado da política de fortalecimento das comunidades
A aldeia Morada Nova, do povo Shanenawa, em Feijó, recebeu neste domingo, 14, os resultados dos convênios firmados com o Governo do Estado através do Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Sustentável do Acre (ProAcre). Foram entregues a sede da cooperativa da comunidade totalmente equipada com computadores e demais equipamentos de trabalho; um caminhão para transporte da produção, barcos com motores e várias outros benefícios entregues oficialmente pelo vice-governador César Messias e o assessor especial dos Povos Indígenas do Acre, Francisco Pianko. Estiveram presentes também lideranças de diferentes etnias dos Vales do Envira/Tarauacá, os secretários-adjuntos de Governo, Carlos Alberto, e de Articulação Institucional, Miguel Félix.
Os Shanenawá são denominados "povo pássaro", e juntamente com os Kampa, Kulina e Kaxinawá, os Shanenawá constituem a população indígena que habita a região do rio Envira, no município de Feijó. O povo Shanenawá subdivide-se em três comunidades: aldeia Morada Nova, perto da cidade de Feijó; Cardoso, localizada no igarapé Cardo, e Nova Vida, localizada a cerca de dez quilômetros de Feijó. Os recursos investidos pelo ProAcre somam R$460 mil e, na avaliação de César Messias, são a concretizam da política de fortalecimento das comunidades implementada pelo governador Binho Marques. "Os investimentos que estamos deixando aqui fazem parte daquilo que o governador propôs, de empoderar as comunidades", disse o vice-governador. O cacique Carlos Brandão elogiou o trabalho desenvolvido pelo Governo. "Estamos vivendo um momento histórico nestes doze anos de governo da Frente Popular", disse Brandão.
O ProAcre tem previsão de duração de seis anos com investimentos de US$ 150 milhões, sendo que US$ 120 milhões são recursos do Banco Mundial e US$ 30 milhões são a contrapartida do Governo do Estado. Ao seu final, será continuado pelas prefeituras com recursos dos programas federais. Elaborado com base nos estudos e recomendações do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado, o ProAcre já começou a melhorar a qualidade de vida das comunidades, especialmente aquelas localizadas em zonas com maior urgência de atenção quanto ao acesso a serviços básicos e ordenamento ou adequação para o desenvolvimento sustentável. "Já prestaram contas de 100% dos recursos, o que indica que as comunidades estão cada vez mais empoderadas", disse Francisco Pianko.