Governo encerra curso de doces e salgados para pequenos empreendedores

Beneficiados moram na Lagoa e Miritizal, bairros carentes, que se organizaram em cooperativa

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A Secretaria de Pequenos Negócios (Sepen) e o Centro de Formação e Tecnologia do Juruá (Ceflora) encerraram o curso de Doces e Salgados destinados a membros da Cooperforte (Foto: Flaviano Schneider)

A Secretaria de Pequenos Negócios (Sepen) e o Centro de Formação e Tecnologia do Juruá (Ceflora) encerraram o curso de Doces e Salgados destinados a membros da Cooperforte, cooperativa de pequenos empreendedores dos bairros da Lagoa e Miritizal em Cruzeiro do Sul. Os 15 participantes receberam certificados de conclusão de curso e, melhor que isso, tornaram-se habilitados a tocar pequenos negócios no ramo de lanches.

Desde o início do atual governo, a Sepen vem atuando no sentido de fomentar o surgimento de pequenos empreendedores, tendo centralizado parte de sua atenção na Lagoa e Miritizal, bairros carentes, visando a organização em formato de cooperativa, de modo a facilitar a intervenção pública.

De lá para cá, os integrantes da Cooperforte já passaram por capacitações em cooperativismo e empreendedorismo. Ainda em abril deste ano, foram iniciados os cursos técnicos, para os quais foi formalizada parceria com o Instituto Dom Moacyr, que disponibilizou a estrutura do Ceflora para os cursos. Já encerrado o curso de Doces e Salgados, com 120 horas de aula, ainda estão em vigência os cursos de Corte, Escova e Colorimetria, Horticultura Orgânica e Avicultura.

Segundo o gerente do Ceflora em Cruzeiro do Sul, Evilasio Santos, em Feijó estão sendo realizados os cursos de corte, escova e colorimetria; manicure e pedicure e corte e costura. No total, em Cruzeiro do Sul e Feijó os cursos totalizam 940 horas, com 145 educandos beneficiados. Os cursos são realizados através do Programa de Inclusão Socioprodutiva do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

Novos profissionais

Em sua maioria, os participantes do curso de Doces e Salgados já tinham alguma experiência no ramo, mas aproveitaram a oportunidade de aumentar seus conhecimentos. É  o caso de Raimunda Florentina Silva, que há vários anos vive da atividade. Ela e mais três colegas e vizinhos – Terezinha de França, Maria Alciene e Hernandes Silva – vão se unir e trabalhar conjuntamente. “Se Deus quiser agora vai melhorar”, expressou Raimunda.

Sob a mediação da cozinheira Maria Luiza Secundes de Vasconcelos, os cooperativados aprenderam a fazer os doces (brigadeiro, beijinho, olho-de-sogra, casadinho, cajuzinho, pudim e bolo-pudim) e salgados (pastel, canudo, rizoli, coxinha, torta salgada, quibe preto, quibe de arroz quibe de macaxeira, pão-de-queijo e canapés).

No encerramento, uma mesa repleta de produtos preparados pelos alunos esperava pelos presentes ao ato. A mediadora Maria Luíza, em sua última fala aos alunos, reforçou seus ensinamentos aos novos profissionais. Ela recomendou responsabilidade com relação à higiene, que demonstra o respeito com o cliente. “O alimento precisa ser feito com amor, como se fosse para nós mesmos consumirmos”, resumiu.

Cooperativados estão satisfeitos

Hernandes Silva, cooperativado, morador no bairro da Lagoa, disse: “Quero agradecer a Deus, ao governador, que nos apoiou, e à professora, que nos ensinou. Agora é  tocar a vida pra frente.”

Maria Cabral de Souza, presidente da Cooperforte, também agradeceu a oportunidade “Curso maravilhoso. Vamos levar para o resto da nossa vida. Além de aprender a fazer os doces e salgados, aprendemos o respeito ao cliente.”

Hugo Pereira Melo, cooperativado, fez o curso junto com as filhas Tarsia Emili e Nergiane. “Vamos trabalhar juntos. Agora estamos preparados para a atividade.”

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