Governo e WWF promovem estudo para geração de energia elétrica no Acre

Alternativas no uso de energia foram discutidas ( Foto: Diego Gurgel/Secom)
Alternativas no uso de energia foram discutidas ( Foto: Diego Gurgel/Secom)

A conscientização no consumo e a geração de energia elétrica são questões fundamentais para o mundo contemporâneo. Por isso, em parceria com o governo do Acre, a World Wide Fund for Nature (WWF) está recebendo esta semana, em Rio Branco, uma equipe técnica do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para debater o assunto. Os técnicos estudam alternativas para que o estado possa se utilizar de fontes como energia solar, resíduos sólidos e alguns tipos de biomassas, que são os recursos naturais renováveis.

Atualmente, a principal fonte do estado é o sistema de transmissão, os chamados “linhões”, e em alguns municípios, devido ao isolamento, a energia é gerada a partir de alternativas como o óleo diesel.

Governo, WWF e técnicos convidados debateram o uso de energia (Foto: Diego Gurgel/Secom)
Governo, WWF e técnicos convidados debateram o uso de energia (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Amaro Pereira, chefe da missão da Coppe, conta que os potenciais do Acre para geração de energia já foram identificados. “A energia solar nesta região tem um potencial significativo, tanto na área que faz parte do sistema interligado, quanto em algumas pequenas comunidades que são isoladas. Nós também analisamos alguns tipos de biomassas como resíduo de mandioca, banana e de milho, que aparentemente têm um bom potencial. Nós só precisamos concentrar esse tipo de fonte”, relatou.

A vinda da equipe fortalece o cenário da criação da matriz energética que o Acre deve desenvolver até 2030. A diretora presidente do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), Magaly Medeiros, explica que a iniciativa é de fundamental para o desenvolvimento sustentável no estado.

“Isso é muito importante para o governo, porque nos permite fazer um planejamento desse consumo de energia e também das fontes que nós podemos utilizar”, afirmou.

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