Fortalecendo a relação de apoio entre os poderes públicos contra o crime, o governador Tião Viana se reuniu, nesta segunda-feira, 7, com representantes do Tribunal de Justiça (TJ), Ministério Público Estadual (MPE), Assembléia Legislativa, Câmara Municipal e Prefeitura de Rio Branco.
Após a forte reação do governo contra atos criminosos no último fim de semana, em que 29 pessoas foram presas, o foco agora é estreitar ainda mais o apoio dessas instituições para fortalecer esse combate.
“O governo está sensibilizando o poder judiciário para que algumas ações sejam atendidas com mais rapidez. É isso que vamos dialogar com os juízes, para que os processos vinculados ao crime organizado sejam acelerados”, afirma o vice-presidente do TJ, Francisco Djalma da Silva. Ele complementou ainda que o órgão não ficará alheio aos pedidos do Estado.
Demonstrando a importância dos poderes com seus trabalhos integrados, o governador Tião Viana agradeceu o apoio já realizado e reafirmou a necessidade de agilidade em alguns processos. “Estamos reunidos aqui em união e apoio. Em menos de 24h demos uma forte resposta ao crime, insatisfeito com o bloqueio total da comunicação no presídio”, afirmou o governador. Ele pontuou ainda o dever de União estar mais presente, dado que a maior causa dessa criminalidade é o narcotráfico, sua responsabilidade.
O MPE também relatou total apoio para intensificar os processos que lhe cabem. A corregedora-geral Kátia Rejane de Araújo falou sobre o trabalho realizado pela instituição: “O MPE, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), tem fortalecido essas ações de apoio. Nossos promotores de justiça que atuam na área criminal estão sempre alertas nas audiências de custódia, porque estamos em um momento delicado”.
Com esse trabalho sendo realizado entre o judiciário e o governo estadual, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ney Amorim, falou que o momento é de “união entre todos os parlamentares, seja de oposição ou situação, para que cobrem ações mais efetivas do governo Federal. Fica muito difícil, enfrentar o narcotráfico, sem o apoio da União nessas áreas de fronteira”.