Governo e movimento sindical debatem agricultura familiar

Representantes do setor de Agricultura e Meio Ambiente participam das discussões

Com a proposta de debater as políticas agrárias nos âmbitos municipal, estadual e federal acontece nesta terça e quarta o 2° Coletivo Agrário e Florestal do Acre. O encontro realizado no auditório da Federação dos Trabalhadores Rurais do Acre reúne presidentes dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Porto Acre, Tarauacá, Feijó, Plácido de Castro, Capixaba, Senador Guiomard, Manuel Urbano, Mâncio Lima e Santa Rosa; além dos representantes das secretarias ligadas ao setor produtivo do Governo do Estado, Ibama e Incra.

“O encontro tem o objetivo de colocar em pauta todas as políticas ligadas ao setor produtivo da área rural para discussão e construção conjunta de uma proposta de trabalho”, destacou Sebastiana Miranda, presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais do Acre.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Eufran Amaral, as questões do Ativo Ambiental, programas de fomento à produção, Luz para Todos, regularização fundiária, políticas de transporte rural, entre outras, serão debatidas sob a perspectiva da Política de Valorização do Ativo Ambiental e Florestal. “As ações serão debatidas e trabalhadas de forma integrada. A política estadual trabalha a inclusão sócio-produtiva.”

Uma das demandas apresentadas durante o 1° Coletivo Agrário e Florestal foi a elaboração de um levantamento do potencial produtivo das unidades de produção. Para isso, o Governo do Estado em parceria com o movimento sindical, realizou encontros em todos os municípios do Estado com o objetivo de desenvolver o zoneamento da produção familiar. A pesquisa permitiu a identificação das cadeias produtivas e o potencial agrícola de cada região. O resultado do trabalho iniciado no ano passado será apresentado nesta quarta-feira, 14, durante o encontro.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cruzeiro do Sul, Sebastião Alencar, o encontro evidencia a oportunidade de apresentar as demandas dos projetos de assentamentos do interior, como a necessidade de assistência técnica e de recuperação de ramais. “Esse é um espaço de construção e detalhamento das políticas de governo para o setor. Assim as discussões serão norteadas  a partir da Política de Valorização, como por exemplo, a demanda por melhoramento de ramais para escoar a produção, as áreas com maior quantidade de propriedades certificadas terão prioridade”, explicou o secretário de Meio Ambiente.

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