Governo e Incra levam melhoria de vida para produtores rurais

Governador destacou a importância da parceria para o fortalecimento da produção (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Governador destacou a importância da parceria para o fortalecimento da produção (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Formado por acreanos repatriados de território boliviano e famílias também de Rio Branco, o Projeto de Assentamento Walter Arce, no Bujari, inicia hoje uma nova fase de produção. Em uma parceria entre o governo do Estado e o governo federal, 258 famílias assinam projetos do Crédito Rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), para dar inicio à produção em suas novas áreas de terra.

Será mais de R$ 1 milhão para o fomento da fruticultura, ovinocultura, horticultura, mecanização agrícola e apoio para comercialização. “O trabalho vence tudo, contem com nosso apoio, temos muitos caminhos para ajudar. Temos o programa do plantio de frutíferas, e um hectare de açaí pode render até 15 mil reais”, afirmou o governador Tião Viana, durante a solenidade de assinatura dos créditos no auditório da Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), nesta quarta-feira, 6.

Mais de 255 famílias terão crédito para iniciar a produção no assentamento Walter Arce (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
Mais de 250 famílias terão crédito para iniciar a produção no assentamento Walter Arce (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Os projetos de crédito serão geridos pela Empresa de Assistência Técnica Extrativista Rural do Acre (Emater) e pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). “Cada família pode acessar até R$ 11 mil. O crédito é para itens de primeira necessidade e fomento na produção, para que cada família possa se estabelecer no local”, disse o superintendente do Incra no Acre, Marcio Alecio.

O P.A. Walter Arce possui uma área de 7 mil hectares e um grande potencial de produção. Está próximo à capital Rio Branco, com acesso pelo Ramal do Mutum (pouco mais de 10 quilômetros pela rodovia AC-10). “Há no assentamento muitas áreas já abertas muito boas para produção. Vamos poder realizar o fomento das cadeias produtivas e da mecanização”, declarou Glenilson Figueiredo, titular da Seaprof.

"Agora nosso sonho será realizado", disse Maranhão (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
“Agora nosso sonho será realizado”, disse Maranhão (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

“O Estado vai chegar a todos esses moradores com auxílio ao crédito, dando cursos e capacitação. Nosso foco é a melhoria de renda via atividades econômicas”, disse Idésio Franco, titular da Emater.

Além das 200 famílias vindas do território boliviano, o assentamento tem mais 314 vindas de Rio Branco. Durante a solenidade, os assentados puderam demonstrar a felicidade de um sonho realizado. “Esperamos muito, agora nosso sonho vai ser realizado. Hoje a gente produz macaxeira, banana, cria galinha e porco. Agora estamos na nossa própria terra, vivendo aqui no Brasil”, afirmou o assentado João Paulo Maranhão.

Vocação acreana para economia rural

Em seus primeiros quatro anos de mandato, o governo de Tião Viana investiu R$ 500 milhões na produção rural. Grandes cadeias produtivas tiveram destaque na economia do estado, como a piscicultura, suinocultura e avicultura. Com isso ainda houve o fortalecimento do cultivo de milho e outros grãos e a tradição do extrativismo, como a castanha e o látex, com a plantação de seringueiras.

Para este ano, serão investidos mais R$64 milhões na economia rural, beneficiando mais de 10 mil famílias. Gerando uma oportunidade para que, com a terra assegurada, possam investir em sua autonomia econômica e tenham melhorias de vida significativas, com a força de seus trabalhos e ações de governo em suas comunidades.

Em todo o estado, a prestação de assistência técnica deve chegar a mais de duas mil famílias, enquanto a mecanização agrícola deve beneficiar 1.500 hectares de 750 famílias. No fim da solenidade, o governador reafirmou que o Estado está de portas abertas para o apoio das famílias: “Vocês podem procurar nossos órgãos de assistência. Vamos pensar o Acre pelo trabalho e ninguém vai segurar esse estado”.

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