Governo e Banco da Amazônia se preparam para investir R$ 385 milhões no setor produtivo

Em cerimônia na Casa Civil na manhã desta terça-feira, 6, o governador Tião Viana e o presidente do Banco da Amazônia, Marivaldo Melo, assinaram um Protocolo de Intenções com o objetivo de unir esforços visando o desenvolvimento sustentável do Estado, com R$ 385 milhões disponibilizados para crédito indo desde os grandes empresários, ao pequeno produtor.

São R$ 385 milhões disponibilizados para crédito que atenderá desde os grandes empresários, ao pequeno produtor (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O documento reforça a parceria existente entre o Estado e o Banco da Amazônia, que atuam de forma conjunta há vários anos, com o fortalecimento principalmente das cadeias produtivas do Acre, uma das maiores políticas públicas do governador Tião Viana.

“A expectativa do governo é que esses recursos cheguem à ponta, ao produtor rural, os criadores de gado, o produtor da farinha, do café, da macaxeira, dos pequenos animais. Só uma família comercializa mais de 100 mil ovos de galinha por dia, Dom Porquito e Acreaves juntas já somam mais de 700 empregos, a Cooperacre já tem receita de R$ 80 milhões por ano. E com crédito, nós vamos multiplicar isso, gerando emprego e renda”, conta o governador.

O Protocolo de Intenções prevê a realização de ações integradas, alinhadas aos Planos de Aplicação do FNO e de Aplicação dos Recursos Financeiros do Estado para 2018, este último elaborado pelo Banco da Amazônia a partir de subsídios obtidos em um encontro realizado em junho do ano passado, em Rio Branco, com a participação de representantes do governo do Estado, da área privada e da sociedade civil.

Com representantes da indústria e agricultura, o Protocolo de Intenções prevê a realização de ações integradas, alinhadas aos Planos de Aplicação do FNO para produtores (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Marivaldo Melo destaca a importância do papel do Banco da Amazônia no desenvolvimento do Acre: “Nós temos esse ano quase R$ 8 bilhões para aplicar em toda a Amazônia. E estamos fazendo essas parcerias com os governos dos estados para que esses recursos possam chegar a todos os setores produtivos”.

Boa parta da economia do Acre tem como base produtiva a atividade extrativista de bens de origem florestal e o fortalecimento das cadeias produtivas da agricultura e criação de pequenos animais, além da ênfase na pecuária e a agricultura de base familiar.

Assim, pastas do governo como a Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária (Seap) e Secretaria de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens) se preparam para auxiliar pequenos produtores interessados na aquisição de crédito.

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