Em dezembro do ano passado, a presidente Dilma Rousseff lançou um pacote de ações de combate ao crack e outras drogas, com investimentos de R$ 4 bilhões até 2014.
Entre as ações programadas, estão a instalação de enfermarias em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) focada em atendimentos aos usuários de drogas, criação de consultórios de rua em locais de maior incidência do crack e a intensificação de ações de inteligência de combate ao tráfico.
No Acre, o governo do Estado instituiu uma comissão específica composta por representantes de órgãos afins, para fazer um diagnóstico sobre os números de dependentes, de profissionais envolvidos com o tratamento e redução de danos, bem como o número de entidades terapêuticas voltadas para a recuperação dos dependentes.
Esse diagnóstico será apresentado entre os dias 28 e 29 deste mês, durante a reunião “Crack, é Possível Vencer”. É uma ação do governo federal, com envolvimento dos governos estadual e municipais de todo país. A secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Mink, confirmou presença.
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Da reunião vão participar representantes do Ministério da Justiça, Ministério do Desenvolvimento Social, Casa Civil, Polícia Federal, Secretaria de Assuntos Federativos, Direitos Humanos e Ministério da Educação.
Pelo Estado estarão as secretarias de Segurança, Saúde, Educação, Assistência Social, Polícia Militar e Polícia Civil. Pelo município, as secretarias de Saúde e Assistência Social.
A Comissão Estadual encarregada do diagnóstico no Acre se reuniu pela terceira vez nesta segunda-feira, 21, pela manhã, no gabinete do secretário de segurança Reni Graebner.
Entre os pontos pactuados e que precisam de urgente solução estão a recuperação do pavilhão do pronto-socorro do Hospital das Clínicas onde estavam sendo assistidos os dependentes químicos, pois é grande a rejeição dos pacientes ao Hospital de Doenças Mentais do Estado do Acre (Hosmac), onde está sendo feito o atendimento ambulatorial.
Outras questões abordadas pela comissão são a necessidade de uma ação imediata no fortalecimento do Conselho Estadual Antidrogas e as dificuldades encontradas para se obter informações.