Estimativa é de que 14.800 mil famílias sejam beneficiadas em todo o Acre
O diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), Clóvis Alves, da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), esteve no período de 31 de março a 14 de abril nos municípios de Xapuri, Epitaciolândia, Brasileia, Capixaba, Rodrigues Alves, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo. Em todos esses locais ele esteve reunido com associações e cooperativas de produtores rurais para planejarem juntos as atividades de assistência técnica e extensão agroflorestal (ATER).
Oferecer um serviço de qualidade e de forma ininterrupta é um dos grandes desafios. É preciso superar os obstáculos característicos da região amazônica, tanto no período chuvoso, que prejudica a trafegabilidade pelos ramais, quanto no período de estiagem, que dificulta a navegabilidade pelos rios e igarapés, únicos acessos a várias comunidades rurais. A distância é outro complicador para que os extensionistas consigam promover a assistência técnica.
Com o objetivo de descentralizar as ações de ATER, a Seaprof, com recursos do Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável do Acre (ProAcre), foram contratadas três ONGs – SOS Amazônia, Grupo de Pesquisa e Extensão em Sistemas Agroflorestais do Acre (Pesacre) e Centro de Trabalhadores da Amazônia (CTA). Com mais de R$ 1,2 milhão, serão assistidas 1.288 mil famílias das regiões do Juruá, Baixo Acre, Alto Acre e Epitaciolândia.
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) foi a vencedora do Lote Sena Madureira I, da chamada pública do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Os extensionistas da Emater vão trabalhar com 318 famílias, com recursos de aproximadamente R$ 460 mil.
O governo do Estado pretende, com isso, operacionalizar a Rede de ATER e ampliar o acompanhamento aos colonos, seringueiros e ribeirinhos. A estimativa é de que 14.800 mil famílias sejam beneficiadas pela assistência técnica e extensão rural em todo o Estado.