Governo do Estado implanta casas de vegetação em Feijó e Tarauacá

Serão construídas dez unidades em cada município

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Seguindo o itinerário de construção de 100 casas de vegetação e de promover a segurança alimentar das famílias rurais mais isoladas do Estado, a Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar capacitou 20 produtores nos municípios de Feijó e Tarauacá (Assessoria Seaprof)

Seguindo o itinerário de construção de 100 casas de vegetação e de promover a segurança alimentar das famílias rurais mais isoladas do Estado, a Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), no período de 14 a 16 de agosto, capacitou 20 produtores nos municípios de Feijó e Tarauacá.

Durante o treinamento, foram construídas duas casas de vegetação – uma na propriedade do campesino Manoel Sidinei de Souza Lima, em Feijó, e a outra na propriedade de Maria José Marques do Vale, em Tarauacá. Ambos são produtores familiares que há tempos desenvolvem a atividade, porém sem o incremento necessário para a produção. O diferencial de uma casa de vegetação fomentada pela Seaprof vai desde a redução de problemas fitossanitários (pragas e doenças), economia no uso de fertilizantes (químicos ou orgânicos), aumento da produtividade, melhor qualidade dos produtos e, o principal, o cultivo ininterrupto durante todo o ano. No total, serão construídas dez casas de vegetação em cada município.

"Nos próximos meses estaremos divulgando os primeiros resultados da produção de hortaliças, oriunda das 100 casas de vegetação que estamos implantando, que vai desde Assis Brasil até Marechal Thaumaturgo, passando por Jordão e Santa Rosa do Purus", afirmou Pedro Gomes, chefe da Cadeia Produtiva de Hortaliças.

Uma das características dessa ação é o desenvolvimento social aliado à segurança alimentar. Todo o programa é voltado para beneficiar o produtor familiar e promover a elevação da qualidade de vida, com a utilização sustentável dos recursos naturais.

As atividades produtivas executadas pela Seaprof estão associadas aos programas estaduais e federais de fomento à produção agrícola e erradicação da fome. Os produtores que cultivam hortaliças, por exemplo, poderão integrar o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que por sua vez compra a produção a um preço justo e destina as hortaliças a entidades beneficentes e de cunho social, como escolas e entidades filantrópicas.

"Buscamos auxiliar os produtores que mais necessitam de ajuda. Com isso, acreditamos que haverá uma influência positiva nos índices de desenvolvimento humano desses municípios", disse José Canizio, tecnólogo da Seaprof.

O próximo município beneficiado será Sena Madureira, que contará com a construção de oito casas de vegetação. Os equipamentos e insumos já se encontram nas dependências da Seaprof do município e com as comunidades mobilizadas para o mutirão que construirá as casas.

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