Governo do Estado fala sobre a participação do Acre na Rio+20

Márcia Regina lembrou que o Acre vem elaborando e executando políticas públicas sustentáveis há pelo menos uma década (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Márcia Regina lembrou que o Acre vem elaborando e executando políticas públicas sustentáveis há pelo menos uma década (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

O Governo do Acre, seguindo a programação das comemorações do Dia Mundial do meio Ambiente, realizou nesta terça-feira, 5, uma coletiva de imprensa para apresentar a participação do Acre na Conferência Rio+20. A coletiva ocorreu no Novo mercado Velho, na tenda Caminhos da Sustentabilidade. Estavam presentes a chefe da Casa Civil, Márcia Regina Pereira, o secretário de Meio Ambiente, Edegard de Deus, o diretor-presidente do Instituto de Mudanças Climáticas e Políticas Ambientais Sustentáveis, Eufran Ferreira do Amaral, a secretária de Saúde, Suely Melo, o presidente do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento, Gildo César e, representando a Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar, Humberto Antão.

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Márcia Regina lembrou que o Acre vem elaborando e executando políticas públicas sustentáveis há pelo menos uma década, resultado de movimentos sociais em defesa da floresta e dos direitos dos povos que nela habitam. A primeira resultante foram os estudos apurados sobre as potencialidades e fragilidades do território para nortear as ações do Governo, o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) – além da criação de Unidades de Conservação e Reservas Extrativistas. “O Acre foi o primeiro Estado brasileiro a fazer a opção política de aliar pessoas, meio ambiente e produção, dentro de uma opção concreta, enquanto o mundo ainda discutia os conceitos envolvidos na questão.”

Esta opção, segundo a chefe da Casa Civil, conseguiu reduzir drasticamente o desmatamento no Estado, ao mesmo tempo em que incrementou a produção agrícola e a pecuária extensiva em áreas já desmatadas. Realizou altos investimentos na infraestrutura de ramais e estradas, e está finalizando uma estrada para o oceano pacífico, que tornará produtos do mercado asiático mais acessíveis e baratos. Criou ainda uma série de programas que conjugaram as necessidades da população com as do meio ambiente circundante, dentro do contexto de uma Economia Verde, permitindo ao Acre um papel de protagonismo na Conferência Mundial.

Secretários falam sobre a participação do Acre na Conferência Rio+20 (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Secretários falam sobre a participação do Acre na Conferência Rio+20 (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

“Esperamos que as formas de capitalismo irracional, que produzem incessantemente sem critérios adequados à sustentabilidade do planeta, possam se readequar usando de experiências similares as que estamos executando aqui”, disse Márcia.

Eufran Amaral, do Instituto de Mudanças Climáticas, lembrou o fato de que o Acre estará apresentado também a Carta da Amazônia. O documento foi amplamente debatido em todos os estados amazônicos através das esferas institucionais, ONGs e setores da sociedade civil, com o intuito de apresentar os principais anseios, – traduzidos em estratégias e soluções – para um futuro socialmente inclusivo, pautado na sustentabilidade econômica, ambiental e social.

O incentivo a produtos florestais madeireiros e não madeireiros, a indústria de polpa de frutas e a cadeia do peixe, além dos esforços em pavimentação e saneamento, como as Ruas do Povo, e o investimento de 800 milhões de reais para melhorar e ampliar as obras em a água e esgoto por todo o Estado, também foram incluídos no âmbito das ações necessárias que o Estado tem desenvolvido e que serão apresentadas.

"O governador Tião Viana tem executado diversas ações de grande impacto social econômico em áreas que já foram desmatadas e degradadas, e isto está permitindo um aproveitamento melhor e nossos potenciais em recursos humanos e ecológicos”, disse o secretário de meio Ambiente, Edegard de Deus (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

“O governador Tião Viana tem executado diversas ações de grande impacto social econômico em áreas que já foram desmatadas e degradadas, e isto está permitindo um aproveitamento melhor e nossos potenciais em recursos humanos e ecológicos”, disse o secretário de meio Ambiente, Edegard de Deus (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

O secretario de Meio Ambiente Edegard de Deus finalizou a coletiva concluindo que o Acre tem experiência a compartilhar na Conferência Mundial: “Este é um caminho que resolvemos trilhar a muitos anos atrás, estamos no quarto mandato porque a população acreana nos confiou esta tarefa, e ainda estamos no começo, porque este é um processo de mudança de paradigma, visando permitir que riqueza e bem estar possam retornar à população, através de critérios e processos produtivos mais racionais e menos nocivos, dos quais já extraímos diversas lições. Além das políticas voltadas para a floresta, o governador Tião Viana tem executado diversas ações de grande impacto social econômico em áreas que já foram desmatadas e degradadas, e isto está permitindo um aproveitamento melhor e nossos potenciais em recursos humanos e ecológicos”.

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