Governo do Estado e MPE propõem ações conjuntas na área de segurança

Termo de Cooperação foi assinado nesta quarta-feira. Membros do MPE terão acesso ao Sistema Integrado de Gestão Operacional

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Márcia Regina e Sammy Barbosa apresentaram termo de cooperação que une esforços para a segurança pública no Acre (Fotos: Angela Peres/Secom)

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública, e o Ministério Público Estadual (MPE) assinaram na tarde desta quarta-feira um termo de cooperação técnica através do qual os promotores terão acesso às informações contidas no Sistema Integrado de Gestão Operacional (SIGO). Esse mesmo sistema tem garantido a integração das polícias Civil, Técnica Científica e Militar, Departamento de Trânsito, Corpo de Bombeiro e Unidades Penais, disponibilizando informações de forma sistêmica.

De acordo com a secretária de Segurança, Márcia Regina, o estabelecimento de mais essa parceria irá potencializar as ações do Poder Executivo. "A segurança não é uma área simples. Precisamos trabalhar de forma integrada para conter a violência. Através de consultas ao SIGO, os membros do Ministério Público poderão acompanhar as informações dos denunciados. Esse é um esforço conjunto para oferecer mais qualidade de vida e mais efetividade ao trabalho da polícia", disse.

A partir de agora, os membros do MPE que atuam no Sistema de Justiça Criminal terão permissão para acessar o SIGO. O sistema permite a unificação e a padronização, além de agilizar ações e procedimentos, proporcionando identificação instantânea de áreas, setores, bairros, datas e horários críticos com significativa redução do tempo de ação e dos custos em toda a estrutura.

O procurador-geral do Ministério Público Estadual, Sammy Barbosa, completou dizendo que a assinatura do termo de cooperação é apenas uma das várias ações estratégias conjuntas que serão adotadas pela Secretaria de Segurança e MPE. "As ações precisam ser coordenadas para se fazer um tratamento de choque em relação à segurança pública."

Sammy destacou ainda que o excesso de entorpecentes e a saída do presídio de pessoas que ainda não estavam prontas para o convívio com a sociedade, por meio do mutirão carcerário, têm contribuído para o aumento do número de crimes contra o patrimônio. "Não podemos ficar só na retórica, temos que desenvolver ações que possam contribuir para dar efetividade ao nosso trabalho e contribuir para o combate à violência."

 

 

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