Governo do Estado e Funasa anunciam R$ 27 milhões para água tratada

Tião Viana e o presidente da Funasa, Henrique Pires, assinaram os convênios com as prefeituras de nove municípios (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Tião Viana e o presidente da Funasa, Henrique Pires, assinaram os convênios com as prefeituras de nove municípios (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O Governo do Estado e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) anunciaram na manhã desta terça-feira, 20, o investimento de mais de R$ 27 milhões para disponibilizar sistema de tratamento e abastecimento de água em nove municípios do Acre com menos de 20 mil habitantes. O governador Tião Viana e o presidente da Funasa, Henrique Pires, fizeram o anúncio no auditório da Biblioteca Pública e já assinaram os convênios junto aos prefeitos. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2 – fase 1).

Os recursos federais atenderão Brasileia, Plácido de Castro, Acrelândia, Porto Acre, Manoel Urbano, Assis Brasil, Santa Rosa do Purus, Feijó e Jordão. “Isso representa qualidade de vida, defesa das nossas crianças, economia para a saúde. Políticos de nosso país deixam água e esgoto de escanteio, mas no Acre isso é uma prioridade. Nós não temos como pagar essa ajuda que a presidente Dilma nos manda”, disse o governador Tião Viana.

Só no Acre a Funasa soma R$ 97 milhões em investimentos a partir de convênios e do PAC. No Brasil este valor chega a R$ 37 bilhões somente para distribuição de água tratada e captação de esgoto. “Esse é um governo que resolveu investir em água e saneamento. E a Organização Mundial de Saúde é taxativa em dizer que o que investimos em água e esgoto resultam numa economia cinco vezes maior na saúde. A Funasa tem o maior banco de projetos de saneamento da história do Brasil”, enfatiza o presidente da Funasa.

Será o Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa) o responsável pelas obras. O prefeito de Rio Branco e presidente da Associação dos Municípios do Acre (Amac), Marcus Alexandre ressalta que o desafio agora é fazer com que mais municípios possam participar dos convênios. “Estes investimentos são capazes de promover a saúde a partir da água tratada. O poder de investimento dos municípios está cada vez menor, mas ainda assim estamos enfrentando este desafio”, ressalta Marcus Alexandre.