Governo do Estado e Fieac entregam projeto da ZPE do Acre

Ministro do Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, elogiou projeto acreano que irá promover desenvolvimento no Estado

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Senador Tião Viana e empresários participaram da reunião com o ministro Miguel Jorge, ao lado do governador Binho Marques e do presidente da Fieac João Francisco Salomão (Foto: Assessoria FIEAC)

Em Brasília, na tarde desta quarta-feira, 16, o presidente da Fieac, João Francisco Salomão, participou juntamente com o governador do Acre, Binho Marques, e o senador Tião Viana da audiência com o ministro do Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Miguel Jorge, para protocolar projeto de instalação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Acre. Participaram também da reunião o secretário de Estado de Planejamento, Gilberto Siqueira, o presidente da Federação da Agricultura, Assuero Veronez, e o presidente da Federacre, George Pinheiro. Na ocasião, foi realizada uma apresentação sobre os fatores positivos para se investir no Acre.

Na visão do governador do Acre, as ZPEs são uma resposta para criar uma política de descentralização da base industrial. Segundo Binho Marques, é uma descentralização econômica que vai propiciar o desenvolvimento da região. "Temos muitos fatores a nosso favor, um deles é a nossa privilegiada localização geográfica, visto que num raio de 750 quilômetros – da fronteira do Acre – vivem 30 milhões de pessoas. Muitas indústrias podem se instalar na ZPE para atender à demanda dessa população", garante o governador, que informou que a Zona de Processamento de Exportação ficará no cruzamento de duas importantes rodovias: a Interoceânica e a BR-364.

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Governador Binho Marques entregou projeto da ZPE ao ministro do Desenvolvimento e Comércio Exterior (Foto: Assessoria FIEAC)

Um dos maiores entusiastas do projeto, João Francisco Salomão acredita que essa é a grande oportunidade para que o desenvolvimento do Estado finalmente avance. "Para que o Acre tenha uma política definida de produção, é necessário transformar suas potencialidades regionais, seus recursos florestais, em oportunidades de negócios, investindo em produtos diferenciados, com alto valor agregado e ampliando escala, de forma que apresentem vantagens comparativas, em relação a outras regiões, e que sejam competitivos tanto no mercado interno como no mercado mundial". As empresas que se instalarem no local contarão com incentivos fiscais, como isenção de IPI, PIS, Confins e ICMS, e têm que exportar 80% da sua produção.

Nesse contexto, a ZPE do Acre desempenhará uma função estratégica fundamental no processo de desenvolvimento do Estado, em consonância com a Política Nacional de Desenvolvimento Produtiva (lançada em maio de 2008), contemplando cinco dos seus seis destaques estratégicos: 1) exportações (ampliação e diversificação); 2) regionalização (nova distribuição geográfica da indústria); 3) micro e pequenas empresas (capacitação para o mercado externo e geração de postos de trabalho); 4) integração produtiva com a América Latina e Caribe (articulação com as cadeias produtivas nas áreas fronteiriças da Amazônia) e 5) produção sustentável (manejo de uso múltiplo dos recursos florestais, agroflorestais, certificação e preservação do meio ambiente).

Após elogiar o projeto acreano e afirmar que foi o melhor que já foi entregue no MDIC, o Ministro Miguel Jorge informou que verificará a possibilidade de realizar uma reunião extraordinária do Conselho Nacional de ZPE para avaliar a proposta acreana, caso não ocorra, num prazo máximo de dois meses a comissão já terá uma resposta ao projeto de ZPE do Acre. Obtida a aprovação, dentro de 30 dias, provavelmente, sairá publicação no Diário Oficial da União.

{xtypo_quote}Temos muitos fatores a nosso favor, um deles é a nossa privilegiada localização geográfica, visto que num raio de 750 km – da fronteira do Acre – vivem 30 milhões de pessoas. Muitas indústrias podem se instalar na ZPE para atender à demanda desta população.
Binho Marques, governador{/xtypo_quote}

 

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