Tribunal de Justiça do Acre prepara-se para unificar todas as unidades judiciárias
O Tribunal de Justiça do Acre prepara-se para unificar todas as unidades judiciárias e assim, facilitar o acesso aos órgãos do Poder Judiciário para magistrados e sociedade. Para isso, será construída uma minicidade na região do Centro Administrativo, na Via Verde, intitulada Cidade da Justiça.
O projeto de construção da Cidade da Justiça deu um passo muito importante na manhã desta sexta-feira, 11, quando o governador Tião Viana, mostrando-se sensível aos avanços e necessidade de investimentos no Poder Judiciário, doou uma área de terra de cinco hectares ao Tribunal de Justiça do Acre (TJ/AC).
“Esse é um serviço que prepara o Acre para o futuro porque nós vamos ter um Poder Judiciário fortalecido, com qualidade no ambiente de trabalho para seus magistrados e servidores. Um local organizado, assegurando uma melhor oportunidade de a Justiça estar próxima das pessoas”, destacou o governador Tião Viana.
O terreno doado pelo Governo do Acre é fruto de uma doação feita ao Estado pela Ipê Empreendimentos, mas o Estado repassou essa área de cinco hectares ao TJ/AC para que o Judiciário construa um complexo da Justiça acreana.
“O presidente Longuini esta de parabéns e toda a magistratura acreana pelo futuro que esta construindo para si tendo o apoio do Governo do Estado, da Prefeitura de Rio Branco e do Ministério Público”, afirmou Tião Viana.
Durante a solenidade de doação da área o presidente do TJ/AC, Adair Longuini lembrou que hoje o Tribunal de Justiça tem vário prédios locados para abrigar o Juizado da Infância, Juizado Criminal, Cível, entre outros.
“Tudo está esparramado. Então, a ideia é aglutinar num local só criando a Cidade da Justiça. Isso facilitará o trabalho de rede de informática, da logística com o barateamento de custos e, também irá melhorar para o usuário porque tudo vai estar concentrado num só lugar”, esclarece o presidente do TJ.
De acordo com Adair Longuini as obras devem ser iniciadas entre dezembro e janeiro do próximo ano, porém a conclusão do projeto ainda não tem data definida.
“Este é um projeto que esta preparado para atender a Justiça acreana pelos próximos 20 anos”, observou Longuini.
O projeto arquitetônico da Cidade da Justiça inclui seis prédios, área de estacionamento privativa para juízes, área de segurança para apenados que forem participar de julgamentos, restaurante, biblioteca, um mini horto florestal, estacionamento e salas para julgamento.