Unindo os esforços dos órgãos estaduais responsáveis pela gestão das áreas diretamente afetadas pelas cheias, ocorreu na manhã da última sexta-feira, 1º, na Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo (Sehurb), uma reunião coordenada pela Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), com o objetivo de desenvolver propostas e soluções para enfrentar os recorrentes problemas de alagamento no estado.
A reunião contou com a presença dos titulares da Sehurb e Seplan, além dos secretários e técnicos da Secretaria de Estado de Obras (Seop) e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Dentre as estratégias debatidas, foi destacada a importância de identificar novas áreas seguras para a habitação, e a de promover a remoção dos bairros mais afetados para regiões firmes e menos propensas a enchentes.
“Nosso objetivo é coordenar esforços entre Estado, União e Municípios para reduzir os danos causados pelas cheias, que têm sido recorrentes e danosas ano após ano”, afirma o coronel Ricardo Brandão, secretário de Planejamento.
Também foi debatida a apresentação de uma proposta ao ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, visando obter recursos e apoio para a implementação dessas ações planejadas. No último dia 25 de fevereiro, o governador Gladson Cameli recebeu a ligação de Góes, que se colocou à disposição para ajudar o Acre neste momento de calamidade.
“Estamos empenhados em buscar soluções e estudos para mitigar os impactos das cheias, conforme determinação do governador. Cada município tem suas peculiaridades, e estamos trabalhando para apresentar propostas definitivas que atendam às necessidades específicas de cada região”, afirma o secretário da Sehurb, Egleuson Santiago.
A expectativa é que as propostas sejam apresentadas ao governo federal na próxima semana, com a intenção de buscar o fornecimento dos recursos necessários para a implementação das medidas planejadas. Ainda de acordo com o titular da Sehurb, com esta iniciativa, o governo estadual pretende acelerar o processo e, nesse momento das cheias, garantir o máximo de apoio e recursos para enfrentar esse desafio com eficácia.
