Com base nas informações levantadas, será realizada uma força-tarefa, coordenada pela Assessoria Especial dos Povos Indígenas, para avaliar os impactos da enchente
Técnicos da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), acompanhados do Coordenador da Organização dos Povos Indígenas do Rio Envira (OPIRE), Sebastião Brandão da Silva, estiveram no período de 11 a 15 deste mês visitando as aldeias da Terra Indígena Katukina/Kaxinawá em Feijó, para avaliar a extensão dos danos causados pela cheia do rio Envira.
As aldeias Huni Kui e Shanenawa visitadas (Paredão, Paroá, Pupunha e Belo Monte), localizadas no baixo rio Envira, tiveram boa parte do plantio de banana, mandioca e mamão atingida pela enchente. Cerca de cinco hectares ficaram submersos, destruindo a lavoura.
Com base nas informações levantadas, será realizada uma força-tarefa, coordenada pela Assessoria Especial dos Povos Indígenas, em parceria com a Seaprof e Secretarias de Educação e Saúde, visando mitigar os impactos da enchente.
Os Planos de Gestão Territorial e Ambiental Indígena (PGTI-ProAcre) de ambos os povos foram executados em sua totalidade. Os recursos foram investidos em equipamentos e insumos voltados para a produção agrícola, o que vai ajudar no restabelecimento da agricultura na Terra Indígena.
Segundo Dinah Borges, gerente da Divisão de Extensão Indígena da Seaprof, os prejuízos estão sendo levantados e os povos indígenas Huni Kui e Shanenawa terão todo o apoio do governo do Acre no que se refere ao replantio e resgate das áreas impactadas.
“Os Huni Kui e os Shanenawa são dois povos indígenas que se fortaleceram, e acreditamos que, com a ajuda do governo do Estado, em breve estaremos auxiliando no plantio e colheita de sua produção agrícola”, declarou Borges.