Governo do Acre se une ao Estado do Amazonas para coibir crimes em regiões de divisa   

Palco de sérios conflitos de terra, crimes ambientais, patrimoniais e contra a vida, as regiões de divisa entre os estados do Acre e do Amazonas têm se tornado uma constate preocupação entre as autoridades de segurança, que na tarde desta terça-feira, 9, por meio de videoconferência, decidiram se unir para discutir o assunto.

Participaram da reunião o secretário estadual de Segurança Pública do Acre, Paulo Cézar dos Santos; o secretário de Segurança do Estado do Amazonas, Lousimar Matos Bonates; representantes do Comandando-Geral de Polícia Militar, delegados de Polícia Civil e coordenadores de operações em segurança pública.

Com um documento detalhado, indicando a existência de ações criminosas e registros de ameaças que já viraram alvo de processos investigativos no Acre, o secretário Paulo Cezar foi quem sugeriu a elaboração de um plano operacional de ação, para que os dois estados possam agir de forma integrada na pacificação das áreas de conflito e combate às práticas ilegais.

Secretário Paulo Cézar disse que conflitos se dão em regiões de divisa entre os estados do Acre e Amazonas. Foto: Arquivo/Secom.

As regiões identificadas e que deverão ser alvo dessas ações ficam em fazendas localizadas entre Boca do Acre (AM), Lábrea (AM), Humaitá (AM) e Porto Acre (AC).

“O que temos em mente é a movimentação de ações coordenadas entre as forças de segurança para coibir delitos criminosos e resolver boa parte dos problemas encontrados nas áreas de divisa. Também sugeri o compartilhamento do inquérito policial para a troca de informações com o estado do Amazonas e ofereci as aeronaves do Centro Integrado de Operações Aéreas, para dar suporte às ações de enfrentamento ao crime”, disse Paulo Cézar.

O secretário de Segurança do Estado do Amazonas, Lousimar Matos, concordou com a necessidade de um plano de ação para atuação conjunta das forças em áreas com registros de crimes ambientais e contra a vida, já que, no período de pandemia, está impossibilitado de cumprir mandados de reintegração de posse. O efetivo daquele estado também foi colocado à disposição, assim como as delegacias especializadas, e, por meio de diálogos entre as pastas, os estados farão o alinhamento para execução das ações a serem apresentadas nos próximos dias.

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