Durante a abertura do Inova Aquiri, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), reafirmou seu compromisso com crescimento do ecossistema de inovação. O evento acontece no auditório da Uninorte, em Rio Branco com extensa programação neste sábado, dia 11.
Para o titular da Seict, Assurbanípal Mesquita, o Estado, desde 2022, vem fomentando o ecossistema de inovação tendo como marco a Lei de Inovação, sancionada pelo governador Gladson Cameli. Ele garantiu a criação do Núcleo Empresarial da Tecnologia de Inovação.
“O nosso trabalho vai continuar avançando. Vamos incentivar as startups com aspecto industrial que estejam em evolução e que precisam de um espaço. O Estado já tem políticas de incentivos fiscais, estamos alinhando com o município a isenção de impostos e a criação do nosso parque tecnológico”, disse Mesquita.
Ao lembrar a visita feita pelo Estado e representantes do setor produtivo à embaixada da China, no Brasil, Mesquita ressaltou o interesse do oriente pelos produtos da bioeconomia amazônica. “É uma grande porta de oportunidades que foi aberta para o Acre, fomos convidados a participar de uma feira que deve ser um marco nessa relação comercial e cultural do Estado com a China”, observou.
O evento é organizado pelas startups presentes na Comunidade Aquiri Valley, que fazem parte do Viveiro de Inovação do Estado do Acre, e assim movimentam diversos profissionais acreanos, que conectam suas jornadas empreendedoras em busca de desenvolver soluções inovadoras para o desenvolvimento de nosso estado.
O presidente da Apex/Brasil, Jorge Viana, revelou que pretende criar um programa de apoio às startups – que é uma proposta visando ensinar algumas competências e, em especial, compreender as idiossincrasias dos mercados externos aos profissionais.
Viana destacou que o Brasil deve olhar para o mundo para buscar o crescimento no ramo. Segundo o presidente da Apex/Brasil, na China existem mais de 180 unicórnios – empresas de startups que faturam bilhões de dólares. “Já no Brasil, temos menos de duas dezenas, então temos que crescer”, explicou.