Governo do Acre lança campanha solidária de arrecadação de alimentos Juntos Pelo Imigrante

Com o tema Juntos Pelo Imigrante, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), iniciou nesta terça-feira, 14, a campanha de arrecadação de alimentos para acolhimento dos imigrantes nas casas de passagem dos municípios de Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Rio Branco. 

Dentre os itens para arrecadação estão alimentos não perecíveis, fraldas, leite e itens de higiene pessoal. Os locais para doação são as sedes das secretarias municipais de Assistência Social dos três municípios e na sede da secretaria estadual em Rio Branco, localizada na Avenida Nações Unidas, 2731, bairro Estação Experimental, das 7h às 14h.

Governo lança Campanha Juntos Pelo Imigrante. Foto: Ilustração

Segundo a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Maria Zilmar da Rocha, a campanha é muito importante nesse momento, devido ao crescente número de imigrantes chegando ao Acre e afetando principalmente Epitaciolândia.

“É uma campanha de cunho muito importante. A gente pede também que todos os órgãos do governo do estado possam estar sensíveis a essa causa e nos ajudando a implementar essa ação voluntária de arrecadação de alimentos, de proteínas, kits de higiene e limpeza”.

O chefe do Departamento de Proteção Social Especial da pasta, Hélio Cezar Koury, destaca a necessidade da campanha solidária devido ao grande fluxo de crianças nos grupos de imigrantes. 

“O número de crianças que vieram nesse grupo de imigrantes é muito alto, então se faz necessário uma arrecadação até que as prefeituras consigam fazer suas aquisições. O Estado está se mobilizando para conseguir alguns itens que não têm no estoque, como massa de mingau, leite, fraldas e, principalmente, materiais de higiene”, explica.

A quantidade de imigrantes deve aumentar nos próximos dias, pois, orientada por decreto governamental, a Polícia Nacional Peruana irá deportar imigrantes que estejam em situação irregular no país. Além disso, o endurecimento das regras da migração no Peru e Chile, incluindo a militarização das fronteiras desses dois países, contribuem para esse aumento de imigrantes para o Brasil.

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