Governo do Acre e CNPq investem R$ 2 milhões para pesquisa da sociobiodiversidade amazônica

Com colaboração de Annie Manoela

O governo do Acre, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapac), firma parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para investir R$ 2 milhões em pesquisa socioambiental no estado. Ao todo, a entidade federal enviará R$ 1,5 milhão, montante que será somado aos 500 mil reais do governo estadual.

Iniciativa Amazônia+10 investirá R$ 61 milhões em pesquisa sobre a sociobiodiversidade na Amazônia. Foto: cedida

Consolidando o investimento, foi realizado na última terça-feira, 5, no auditório do e-Amazônia, no campus da Universidade Federal do Acre (Ufac), o Amazônia +10, que investe R$ 61 milhões em pesquisa sobre a sociobiodiversidade amazônica. O evento contou com a presença do secretário executivo do programa, Rafael Andery, instituições de pesquisa e ensino e dezenas de pesquisadores.

“Estamos lançando uma expedição científica que vai expandir os conhecimentos da sociobiodiversidade local. Aparentemente 40% do bioma amazônico é negligenciado pelas pesquisas científicas, porque são áreas de difícil acesso e demandam custos logísticos; isso é uma das coisas que estamos tentando enfrentar na chamada do edital do Amazônia+10”, ressaltou Andery.

Secretário executivo do programa, Rafael Andery, destacou que os estudos devem ampliar o conhecimento científico sobre a região para atrair investimentos públicos e privados de forma a promover o bem-estar das populações da região de forma consistente e a longo prazo. Foto: cedida

“Enquanto outros estados possuem grandes parques industriais e tecnológicos, nós temos uma riqueza que eles não têm, que é a floresta, as aldeias indígenas, os rios e igarapés, com vasta possibilidades de princípios ativos para a produção de remédios e outros produtos, por isso é de grande importância os investimentos em pesquisas na nossa região”, destacou Moisés Diniz, presidente da Fapac.

A coordenadora do Amazônia +10 no Acre, Jussara Brito, afirmou: “Pesquisar a sociobiodiversidade da Amazônia é um projeto de gerações e a nossa não vai deixar de fazer a sua parte, porque é uma exigência do planeta Terra”.

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