Representantes dos governos estaduais em Brasília e do Distrito Federal (DF) estão criando um conselho nacional da categoria. A minuta do estatuto da entidade foi aprovada em reunião de representantes, nesta segunda-feira, 18. O documento contou com o apoio do governo do Acre, por meio da sua representação na capital do país – competência da Diretoria de Relações Federativas (Dirrf), da Seplan.
“Contar com um conselho fortalece a união, as relações institucionais e a defesa das pautas comuns em favor dos estados, com impactos positivos nas melhorias locais”, defendeu a diretora de Relações Federativas da Seplan, Rosângela Bardales. O encontro contou com a participação de representantes da maioria dos estados e do DF e foi sediado pela representação do governo de Santa Catarina, em Brasília.
“O conselho facilita a troca de experiências e fortalece os estados para defender nossos pleitos e para que possam ter êxito em suas ações”, destacou a representante de Santa Catarina, Vânia Franco.
De acordo com a minuta do estatuto, a presidência do conselho será rotativa, contemplando cada uma das cinco regiões do país, com mandato de um ano, prorrogável por mais um. O documento aprovado estava em debate há alguns meses, coordenado pelo representante do governo de Pernambuco, Eric Coda. A elaboração, explicou ele, tem por base experiências bem-sucedidas de outros conselhos nacionais e também contou com a contribuição de gestores como o secretário de Planejamento do Acre, Ricardo Brandão.
“O secretário incentivou e nos ajudou com orientações e com a sua experiência, inclusive no Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Planejamento”, exemplificou Eric. Ele reforçou a importância da formalização do grupo de representações e relacionou as medidas necessárias para atingir esse objetivo, desde a criação do CNPJ às estruturas e respectiva manutenção.
Ao fim do encontro, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, fez chamada de vídeo e reforçou a importância da “união para superar dificuldades”, da parceria e da troca de informações, para que “os estados possam ajudar uns aos outros”, inclusive com a troca de experiências “daquilo que cada um tem de melhor”.