Governo dialoga com Federação dos Povos Huni Kuin

“Nós temos que respeitar e valorizar muito o conhecimento tradicional indígena”, disse Tião Viana durante o encontro (Foto: Sérgio Vale/Secom)
“Nós temos que respeitar e valorizar muito o conhecimento tradicional indígena”, disse Tião Viana durante o encontro (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O governador Tião Viana se reuniu na tarde desta quinta-feira, 16, na Casa Civil, com as principais lideranças indígenas da etnia Huni Kuin (Kaxinawa), representadas pela sua própria federação. Eles vieram falar sobre necessidades e parcerias para o fortalecimento do povo, de modo a resguardar seus costumes e tradições.

A etnia Huni Kuin é a maior do Acre. São doze terras, com cerca de 90 aldeias e uma população de quase 12 mil indígenas. O governador recebeu dos líderes um documento contendo 16 propostas de parcerias, algumas já feitas pelo governo do Estado, sendo a maioria voltada para a educação técnica e superior dos indígenas, além do fortalecimento da produção rural.

Tião Viana garantiu apoio às reivindicações e aproveitou para anunciar uma parceria do governo também para o Festival Huni Kuin deste ano. “Nós temos que respeitar e valorizar muito o conhecimento tradicional indígena. Só no meu governo investimos mais de R$ 40 milhões em todos os povos. Fizemos 72 novas escolas e quase dobramos os salários dos seus professores. E temos tudo para nos unir e fazer acontecer ainda mais”, disse.

Uma das lideranças, Manoel Kaxinawa, reforça: “Esta é a conversa que consolida a federação e todos seus representantes. Começamos a colocar a federação em frente, para que agora comecem a ser feitas as parcerias, e o povo vai dizer o que pensa. Estamos pensando agora o coletivo total com uma nova experiência de organização”.

Já o assessor especial dos povos indígenas, Zezinho Kaxinawa, explica que este é um momento de fortalecer o diálogo. “Este é o primeiro encontro do povo Huni Kuin, puxado pela federação deles, com o interesse comum de todo o povo. Eles vêm se organizando para discutir as questões de seu povo e fazer deste encontro formal uma porta de entrada para manter o diálogo entre os povos e o governo.”

 

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