Primeira grande ação de Tião Viana é unir governo e sociedade para combater a doença no Acre
Combater o mosquito da dengue é a primeira ação do governador Tião Viana, que colocou nas ruas de Rio Branco a operação Guerra Contra a Dengue, a maior ação de combate à doença já empreendida no Estado. O lançamento aconteceu na manhã desta segunda-feira, 3, em frente ao Palácio Rio Branco, reunindo cerca de mil pessoas.
A operação vai trabalhar de forma integrada e simultânea com a prefeitura de Rio Branco, Ministério da Saúde e Governo do Estado, com o apoio do Exército Brasileiro, Federação das Indústrias (Fieac) e Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon). A ideia é limpar, retirando lixos e entulhos de toda a cidade, com a total inspeção dos imóveis na capital pelos agentes de endemias, que somam mais de 900 trabalhadores, e agentes comunitários de saúde.
Segundo o governador Tião Viana, a meta é vencer a guerra contra o mosquito em junho, e a partir de então manter índices baixíssimos da doença. A operação foi montada com base no alto nível de infestação predial registrado no ano passado – de 6,46% -, percentual bem acima do aceito pelo Ministério da Saúde, que é de 1%. Foram notificados cerca de 35 mil casos, numa média de 1,2 mil por semana, no último mês.
O prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim, agradeceu a ajuda do Governo do Estado no combate à dengue. “A questão da dengue é tão grave que estamos lutando contra ela há um ano, com campanha nas ruas, e não damos conta. A prefeitura não tem condições financeiras de montar uma mobilização tão grande quanto esta, nem por tanto tempo. Agora nós venceremos esta guerra”, disse o prefeito.
A secretária de Saúde, Suely Melo, pediu a compreensão da sociedade no sentido de que as pessoas abram as portas das casas para receber a operação. “Essa ajuda será fundamental para que esse esforço tenha resultados positivos. A dengue é um problema de todos nós, não apenas do governo, não apenas da prefeitura; é meu, é seu, é de todo mundo. Todos temos responsabilidade sobre isso”, comentou.
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104 equipamentos para limpeza (máquinas, tratores, caminhões)
243 profissionais para limpeza
200 agentes de endemias
400 agentes comunitários de saúde
42 aplicadores de fumacê
36 soldados do Exército
70 garis
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