Governo cria fórum comunitário de Segurança Pública na 3ª Regional

População será  convocada sempre que um fato relevante justifique sua participação

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As instituições policiais responsáveis pela segurança pública da 3ª Regional vão prestar contas de suas ações ao conselho comunitário a cada três meses (Foto: Assessoria Sesp)

O governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Segurança Pública, mobilizou a sociedade civil organizada, através de suas associações de moradores e as instituições públicas – representadas pelas polícias Civil e Militar -, para promover a implantação de um Fórum Comunitário Permanente na 3ª Regional de Segurança Pública, formada pela junção de 17 bairros e mais as comunidades localizadas ao longo da Estrada Transacreana.

O coordenador regional do Fórum Comunitário será escolhido entre as lideranças das comunidades. A população será convocada sempre que um fato relevante justifique sua participação. Os debates vão tratar sobre segurança pública e outros setores que tragam benefícios à coletividade, a exemplo de saúde educação, iluminação, água e recuperação de ruas.

As instituições policiais responsáveis pela segurança pública da 3ª Regional vão prestar contas de suas ações ao conselho comunitário a cada três meses. A comunidade, por sua vez, compartilhará as políticas de segurança, ajudando com indicações, sugestões e mesmo projetos que venham garantir a paz social.

O envolvimento da comunidade

O secretário de Segurança, Reni Graebner, afirma que a iniciativa do Fórum parte do próprio governo e serve para demonstrar a determinação do governador Tião Viana em administrar com a participação de toda a sociedade. “Ao mesmo tempo, garante à sociedade interagir e conversar com os secretários de diversas áreas sobre os problemas que lhes afetam”, disse.

Para o presidente da União Municipal das Associações de Moradores de Rio Branco (UMARMB), Gilson Albuquerque, a presença do Secretário de Segurança, de Polícia Civil, comandante da Polícia Militar, Detran e Bombeiros, para discutir com a própria comunidade é muito importante. "A gente não pode ter a polícia em nossa comunidade apenas quando precisa. Todos podemos nos ajudar. O movimento comunitário também deve apresentar propostas.  Por exemplo, a destruição de um patrimônio público é um problema de polícia, mas que afeta todos nós. Temos o dever de preservar nossos bens públicos, levar ao conhecimento das autoridades quem foi o responsável por sua destruição. Estamos confiantes no sucesso dessa parceria que o governo está nos propondo”, afirmou.

A implantação dos Fóruns Comunitários de Segurança Pública, na capital e municípios, está sob a coordenação do secretário adjunto Ermício Sena. Ele afirma que a iniciativa do governador Tião Viana é permitir uma maior aproximação dos problemas da área de segurança pública com a sociedade.

“O governador acredita que somente a conjugação de esforços dos governos federal, estadual, municipal e a sociedade de um modo geral poderá orientar os rumos que devemos dar a uma política de segurança de proximidade. Propõe que esse debate se transforme em um tema permanente nos municípios”

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