Os novos agentes irão se juntar às equipes do município nas visitas domiciliares
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 Na manhã desta terça-feira, 3, o Governo do Estado realizou no auditório da Secretaria de Estado de Saúde a contratação de mais 70 agentes de endemias para reforçar as equipes da Secretaria Municipal de Saúde nas visitas domiciliares em Rio Branco (Assessoria Sesacre) |
Na manhã desta terça-feira, 3, o Governo do Estado realizou no auditório da Secretaria de Estado de Saúde a contratação de mais 70 agentes de endemias para reforçar as equipes da Secretaria Municipal de Saúde nas visitas domiciliares em Rio Branco. A ação visa obter o controle de proliferação do mosquito da dengue durante os meses chuvosos que vão de janeiro a março.
“O governo está agindo de forma complementar as ações do município no combate a dengue, uma vez que 90% dos casos foram registrados na capital. Com isso, o governador Tião Viana quer que as visitas domiciliares sejam intensivas, porém estamos aumentando o quantitativo de agentes que fazem essas visitas para reforçar o município de Rio Branco no controle do Aeds egipte”, destaca de Izanelda Magalhães, gerente do Departamento de Vigilância em Saúde.
De 4 a 6 de janeiro será realizada uma capacitação para os novos agentes sobre o manuseio do larvicida.
A gerente comenta que durante o ano de 2011 houve quatro grandes etapas no combate a dengue, sendo a primeira com o recolhimento de entulho, a segunda com a contratação de profissionais durante os meses de janeiro a setembro, a terceira foi uma mobilização com as escolas onde foram capacitados mais de 20 mil estudantes, já na quarta etapa houve novamente o recolhimento de entulho, e a quinta etapa será o lançamento da campanha Secretarias Unidas Contra a Dengue com a mobilização de todos os funcionários das secretarias de estado para que combatam o mosquito dentro do ambiente de trabalho e nas imediações.
Juntos e unidos no combate ao mosquito transmissor
A agente de endemias Francisca Nascimento diz que trabalha no combate ao mosquito há cerca de dois anos e concorda que as casas apresentam o maior foco de larvas do mosquito.
“Os focos principais de dengue eram encontrados em terrenos baldios que tinham lixo e em lugares que acumulavam água parada, hoje em um descuido podemos ter um potencial criadouro dentro de nossas casas. Tenho um filho de 8 anos que já contraiu dengue e foi de cortar o coração vê-lo vomitando e com febre muita alta durante vários dias. Graças a Deus ele saiu da situação de risco e ficou curado. Hoje estou aqui para ajudar não só minha família como também a população de Rio Branco”, diz a agente.
