Governo começa a tratar de plano de contingência para possíveis cheias

O encontro antecede a reunião que ocorrerá no dia 8 de janeiro, com representantes do Dnit (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
O encontro antecede a reunião que ocorrerá no dia 8 de janeiro, com representantes do Dnit (Foto: Gleilson Miranda/Secom)

Todos os anos o início do período chuvoso traz para o governo a preocupação com a população que vive nas áreas propícias às alagações. Para lidar com o desafio de possíveis enchentes no inverno de 2015, a governadora em exercício, Nazaré Araújo se reuniu com representantes do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), da Defesa Civil do Estado e Município e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). O encontro antecede uma reunião que ocorrerá no dia 8 de janeiro, com representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) de Brasília e Rondônia para tratar do plano de contingência para possíveis cheias.

A reunião contou com a participação da chefe da Casa Civil, Márcia Regina Pereira, do assessor especial Lúcio Rosas e do porta-voz do governo Leonildo Rosas. Para a governadora em exercício a preocupação do governo é preparar-se para possíveis alagações de todos os rios propícios e, principalmente, do Rio Madeira. “As cheias traduzem uma realidade dos rios da Amazônia, mas as problemáticas sociais que elas ocasionam é uma responsabilidade nossa e queremos nos preparar ao máximo para lidar com elas”, afirma Nazaré.

O coronel George Pires da Defesa Civil Municipal complementa sugerindo que seja acordado para que este ano, “antes que o rio atinja os 12 metros, as equipes comecem a se preparar e definir os grupos responsáveis para atuações, número de abrigos e outras necessidades”.

A chefe da Casa Civil, Márcia Regina, pediu para incluir no plano uma checagem prévia às casas dos bairros que alagam primeiro. “Nós vamos fazer uma avaliação da força de transferência, realizando um levantamento dos locais aonde a alagação chega primeiro, para verificar onde já houve retirada de famílias por meio de programas habitacionais, para que possamos dimensionar o quantitativo de famílias por bairros prioritários”, acrescenta.

A governadora em exercício terminou a reunião lembrando que “o plano é uma forma de nos anteciparmos e planejarmos de que maneira iremos lidar com os desafios das enchentes e prestar todo o apoio às famílias atingidas”, finalizou.

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