Governo coloca estrutura à disposição de prefeituras para ajudar famílias atingidas pelas cheias no Vale do Juruá

A visita da equipe composta por membros da Defesa Civil Estadual ao Juruá, para auxiliar as prefeituras no enfrentamento das enchentes dos rios, tem sido feita em todos os municípios e mostra a sensibilidade do governador Gladson Cameli com a situação das famílias que moram em áreas alagadiças.

Defesa Civil monitora situação das famílias atingidas pela enchente. Foto: Marcos Santos.

Ao longo da semana, o grupo chefiado pelo coordenador-geral da Defesa Civil no Acre, Eudimir Barboza, tem realizado visitas a ribeirinhos e reconheceu, na manhã desta terça-feira, 16, o decreto de emergência em nível dois, publicado pela Prefeitura de Cruzeiro do Sul, a partir do qual Cameli coloca toda estrutura do governo à disposição de autoridades locais para assistir os atingidos pelas cheias dos rios.

“Com a assinatura desse decreto, o Município diz ao Estado que perdeu todas as condições de resolver, sozinho, os problemas das cheias. O governo entrará com recursos para melhorar a situação das pessoas. Além disso, temos aqui o empenho de todas as secretarias do Estado e isso garante, direta ou indiretamente, ajuda neste momento”, explica Barboza, em reunião para assinatura do decreto.

Governo disponibiliza toda a estrutura para atuar em parceria com as prefeituras. Foto: Marcos Santos.

O prefeito Zequinha Lima enfatizou a urgência das parcerias para que seja garantido o todo o apoio necessário. “Estamos com mais de um metro da cota de transbordamento (13m) e precisamos do auxílio de outras instituições. O governo do Estado tem se colocado à disposição e, com a homologação do decreto, temos a garantia de que os moradores da nossa região irão receber os benefícios de que precisam nesta situação”, afirmou.

Outro exemplo de assistência neste período de alagamentos é dado pela Polícia Militar do Acre (PMAC). Segundo o comandante Evandro Silva, o órgão está, diuturnamente, empenhado para realizar logísticas ou policiamento ostensivo em áreas alagadas ou nos abrigos. Para ele, tem sido uma missão satisfatória: “É gratificante estar ajudando neste momento difícil”.

As famílias desalojadas e desabrigadas farão testes de Covid-19 para saber se precisam ir para o aluguel social ou para as escolas.

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