O governo do Estado, por meio do Instituto de Educação Profissional e Tecnológica do Acre (Ieptec), está buscando recursos no valor de R$ 1,5 milhão junto ao Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) para as obras de conclusão do Centro de Educação Profissional e Tecnológica João de Deus, em Plácido de Castro. O objetivo é construir os laboratórios para as atividades práticas dos estudantes.
Reunião com este objetivo foi realizada pelo presidente do Ieptec, Alírio Wanderley Neto, com o assessor da presidência do FNDE – vinculado ao Ministério da Educação -, Gabriel Aguiar, na tarde desta terça-feira, 24, na sede daquele órgão, em Brasília. Também participaram outros integrantes daquele instituto, além de assessores e técnicos da Representação do governo do Acre em Brasília (Repac) – órgão que defende os interesses do Acre na capital do país.
“O objetivo é retomar e concluir as obras dessa escola, dentro do termo de cooperação que existe entre o Ieptec e o FNDE”, explicou Alírio Neto. “Estamos com o projeto pronto para a retomada dessas obras, que só têm a favorecer a toda aquela região de Plácido de Castro”, reforçou. Agora, a documentação necessária será inserida em sistema próprio daquele fundo para as avaliações necessárias.
Laboratórios
Conforme o Ieptec, as obras abrangem sete laboratórios em áreas como informática, biologia, química e matemática. Outro é da área de agricultura, focado no trato da mandioca e na produção de farinha – chamado de Laboratório de Casa de Farinha.
A iniciativa beneficiará 400 estudantes daquele Centro, que atende alunos dos municípios de Plácido de Castro e Acrelândia, conforme explicou a chefe do Departamento e Planejamento e responsável pelo projeto, Aldenice Ferreira.
“A gente vai poder proporcionar uma educação profissional com todo seu viés de conhecimento, tanto o conhecimento em sala de aula quanto o conhecimento prático”, disse, reforçando a importância da iniciativa para aquela região produtora do estado. Ela citou como exemplo o Laboratório Casa de Farinha, explicando que os estudantes, na maioria, são de famílias de agricultores e já produzem farinha de maneira artesanal e, com o conhecimento oferecido, ampliarão o potencial.
“Com o conhecimento técnico e científico, eles ampliam o conhecimento para produzir com qualidade, divulgar, comercializar e ter melhor ganho com o produto. É isso que a gente quer oferecer para os nossos alunos, e estamos buscando”, reforçou.
Também participou da reunião, pelo Ieptec, a diretora de ensino, Mara Lima. Pela Representação do Governo do Acre em Brasília (Repac) estavam os assessores Samuel Lisboa e William Raad, e o chefe da Divisão Técnica, Roberto Henckmeier.