Governo busca mulheres negras e indígenas para cursos profissionalizantes

Jane Silva, do Sindoméstico, aprova iniciativa proposta pelo Dpir (Foto: Angela Peres/Secom)

A qualificação profissional é um diferencial no currículo de qualquer candidato a uma vaga de emprego, e ainda pode ser o pontapé inicial para o ingresso no empreendedorismo.

Pensando nisso, o governo do Estado, por meio do Departamento de Promoção da Igualdade Racial (Dpir) da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), firmou parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para disponibilizar vagas em cursos destinados a mulheres negras e indígenas.

São cerca de 120 vagas em nove cursos, como, por exemplo, panificação, mecânica de motocicletas, customização de roupas, costura e outros. As aulas devem se iniciar em maio.

Para discutir como as vagas serão preenchidas pelo público-alvo, a chefia do Dpir reuniu-se, na terça-feira, 11, com lideranças de diversos sindicatos e associações que reúnem mulheres negas e indígenas, além da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres).

“Isso é para que a gente possa beneficiar essa população, que já é muito discriminada e desfavorecida. Aproveito para fazer um chamamento para as mulheres negras e indígenas que nós temos cursos de mecânica com batom, pizzaiolo, costura reta e outros inteiramente grátis para serem oferecidos”, reforçou Almerinda Cunha, chefe do Dpir.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos do Estado do Acre (Sindoméstico), Jane Aparecida Silva, revelou que muitos sindicalizados procuram a entidade em busca de cursos de qualificação para se aperfeiçoar.

“Para nós, isso é maravilhoso, principalmente porque há cursos na área em que nossos trabalhadores atuam”, comentou Jane Silva.

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