Governo busca fortalecer programas do governo federal no interior do estado

Visando realizar orientação e apoio técnico, sobretudo fortalecer a execução dos programas do governo federal nos municípios, o Governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM), realizaram nos dias 7, 8 e 9 de agosto, apoio técnico e reuniões do Programa Nacional de Promoção ao Acesso ao Mundo do Trabalho (Acessuas Trabalho) em conjunto com os assuntos indígenas, em Sena Madureira e Manoel Urbano.

As reuniões e o apoio técnico têm a finalidade de alcançar a secretarias municipais de Assistência Social, equipes de referência municipal, equipe técnica do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), equipe de referência da Proteção Social Especial, bem como referências para assuntos indígenas.

“Esperamos que a equipe dos referidos municípios se consolidem de modo a atingir 100% das metas pactuadas e ações realizadas com qualidade, dentro do que preconiza a Política de Assistência Social para que tenhamos melhoria significativa nos índices relacionados à  população do nosso Estado”, afirmou Claire Cameli, secretária de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres.

Equipe da Diretoria de Políticas de Assistência Social da Secretaria de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres em visita técnica ao Município de Manoel Urbano. Foto: Cedida.

O Programa Acessuas Trabalho busca a autonomia das famílias usuárias da Política de Assistência Social, por meio da integração ao mundo do trabalho. A iniciativa faz parte de um conjunto de ações de articulação de políticas públicas e de mobilização, encaminhamento e acompanhamento de pessoas em situação de vulnerabilidade e/ou risco social para acesso a oportunidades afeitas ao trabalho e emprego. Ao todo são nove municípios participantes do Programa no estado do Acre.

Para a coordenadora Estadual do Programa Acessuas Trabalho, Marilcia Oliveira, estar com a equipe municipal em seu território realizando o apoio técnico e conhecendo suas dificuldades, bem como reconhecendo seus avanços, é de suma importância para execução do programa.

“Junto à referência indígena também estamos buscando estratégias de atuação com esse público, que é nossa realidade específica. Esses momentos nos auxiliam ainda a pensar em estratégias e buscar parcerias institucionais em nosso Estado, para que possamos fortalecer o programa junto aos municípios”, destacou Marilcia Oliveira.

A atuação do programa no município de Sena Madureira e Manoel Urbano tem alcance direto de 1.100 beneficiários e suas famílias, sendo atendidos indiretamente cerca de 500 usuários pela Política de Assistência Social, dentro da Proteção Social Básica, com caráter de prevenção aos riscos sociais e pessoais, fortalecendo seus vínculos familiares e sociais, por meio da promoção do protagonismo de seus membros e da oferta de um conjunto de serviços locais que visam a convivência e a socialização, bem como à promoção do acesso ao mundo do trabalho.

Público do Programa

Populações urbanas e rurais em situação de vulnerabilidade e risco social com idade entre 14 e 59 anos, com prioridade para usuários de serviços, projetos e programas de transferência de renda socioassistenciais, em especial:

  • Pessoas com deficiência;
  • Jovens do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos;
  • Pessoas inscritas no CadÚnico;
  • Adolescentes e jovens no sistema socioeducativo e egressos;
  • Famílias com presença de trabalho infantil;
  • Famílias com pessoas em situação de privação de liberdade;
  • Famílias com crianças em situação de acolhimento provisório;
  • População em Situação de Rua;
  • Adolescentes e jovens no serviço de acolhimento e egressos;
  • Indivíduos e famílias moradoras em territórios de risco em decorrência do tráfico de drogas;
  • Indivíduos egressos do sistema penal;
  • Beneficiários do Programa Bolsa Família;
  • Pessoas retiradas do trabalho escravo;
  • Mulheres vítimas de violência;
  • Jovens negros em territórios do Plano Juventude Viva;
  • Adolescentes vítimas de exploração sexual;
  • Povos e comunidades tradicionais;
  • Público de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBTT;
  • Entre outros, para atender especificidades territoriais e regionais;

Ações

– Promoção de estratégias, ações e medidas para enfrentar a pobreza, por meio de identificação e sensibilização de usuários;

– Desenvolvimento de habilidades e orientação para os usuários; acesso a oportunidades por meio do encaminhamento de usuários;

– Monitoramento do percurso dos usuários no acesso ao mundo do trabalho;

– Articulação com outros programas e serviços da assistência social e de demais áreas, como saúde, educação e trabalho; acompanhar usuários que ingressem no mundo do trabalho, dentre outras ações.

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