O governador Tião Viana se reuniu nesta terça-feira, 13, com os gestores do Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp), para realizar uma avaliação da luta contra a série de crimes que assolou o estado na semana passada.
Mesmo não registrando mais ocorrências policiais relacionadas aos atentados, desde a última sexta-feira, 9, o governo mantém todo o aparato de segurança pública em atividade e já planeja ações para o futuro.
A onda de vandalismo no Acre começou após a morte de dois criminosos por um policial militar. Desde então, com ataques orquestrados até mesmo de dentro do presídio da capital, a segurança pública realizou 30 prisões, além de transferir 20 presidiários do estado que lideravam facções criminosas para unidades federais. Mais de 400 homens trabalharam nas operações de combate, entre policiais militares, civis, federais, rodoviários federais, Força Nacional e Exército.
Segundo o secretário de Estado de Segurança Pública, Emylson Farias, mesmo com o fim dos ataques orquestrados, o efetivo nas ações de combate continuará o mesmo entre Polícia Militar e Força Nacional.
Ele ainda tem planos de melhorar o controle de veículos que entram no estado, principalmente pela Tucandeira (BR-364) e na fronteira BrasilPeru (BR-317).
“Todos aqui trabalharam de maneira muito intensa, o que muito nos orgulha, mas agora precisamos pensar no futuro, deixar a guarda levantada e não permitir que o crime se infiltre”, ressaltou o secretário.
Fortalecimento
O governador Tião Viana atentou que a população deu o devido reconhecimento a todos os homens envolvidos, e também agradeceu a colaboração da imprensa. O gabinete de crise, formado por todos do Sistema Integrado de Segurança Pública, foi utilizado para conter a onda de criminalidade que causou 48 incêndios entre veículos e residências, e agora não tem previsão para ser desfeito.
“Houve uma unidade, uma ação forte e firme da parte de todos. O Sistema de Segurança do Acre demonstrou neste momento ser capaz de superar todos os percalços”, disse o governador, ao anunciar que a partir de agora um plano de reforço no sistema de inteligência será criado para que não haja mais vulnerabilidade na segurança pública.
