O governo do Acre, por meio do Instituto do Meio Ambiente do Acre (Imac), concedeu nesta quinta-feira, 13, a licença ambiental para as obras de urbanização da orla fluvial do Bairro Quinze, em Rio Branco. A obra vai abranger as ruas Dezesseis de Outubro e Boulevard Augusto Monteiro, até a curva do Rio Acre, com 372 metros de extensão, valorizando a região.
Assinaram a licença o presidente do Instituto do Meio Ambiente do Acre, André Hassem, a diretora de Infraestrutura, Indústria, Atividades Rurais e Florestais do Imac, Ana Paula Souza, o secretário de Estado de Obras Públicas, Glauber Mappes, e o diretor de Projetos da Seop, Esterferson Rocha.
André Hassem reafirmou a prioridade do governo Gladson Cameli para com o projeto e explicou que a expedição da licença concede à Seop a habilitação para o início das obras e influi diretamente para os últimos debates e ação do comitê de avaliação e acompanhamento junto às 28 famílias residentes no local.
“O projeto da Orla do Quinze é prioridade do governo, visto que o bairro é uma das áreas afetadas no período de alagação e, mesmo com a cheia deste ano, mobilizamos todas as secretarias para a situação emergencial, além de cumprir com o nosso planejamento para expedir a licença de instalação dessa e de outras obras. Também aproveitamos para agradecer à equipe da Seop que, junto ao comitê, nos acompanha e mantém o diálogo com as famílias que moram no local”, destacou o gestor do Imac.
De acordo com o gestor da Secretaria de Estado de Obras Públicas, Glauber Mappes, já foram feitos os levantamentos sociais e todos os moradores e comerciantes locais serão devidamente atendidos. “Já contatamos 28 famílias locais, das quais 23 já foram atendidas e, com o licenciamento, acertamos os últimos detalhes tanto dos moradores como dos comerciantes, para dar seguimento à desapropriação e direcionamento das famílias e, então, iniciar as obras”, esclareceu.
Com a orla pronta, moradores e turistas poderão visitar áreas verdes e apreciar a vista a partir dos mirantes. Está prevista também a construção do Museu Tecnológico, quatro quiosques, duas praças da saudade, 42 bancos e três paradas de ônibus.
Os investimentos para a obra são provenientes de recursos próprios do Estado, no valor de quase R$ 4 milhões, e de emenda parlamentar da então deputada federal Vanda Milani, de R$ 17 milhões.
“A obra é de alta relevância para a contenção do avanço do rio e o Estado é sensível em relação às famílias que ali se encontram. Com a contenção, vamos preservar toda a história do Segundo Distrito, incluindo uma praça toda urbanizada e com um mirante, a fim de manter e valorizar a questão cultural, além de promover o empreendedorismo da área”, informou o diretor de projetos da Seop, Esterferson Rocha.
A execução do projeto será feita pela Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), por meio do convênio entre o governo do Acre e o governo federal, por intermédio da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).