Buscar soluções para mudar a dramática condição social da população em situação de rua está no foco de ações do governo do Estado, que, por meio da Secretaria de Assistência Social dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM), dá mais um passo no plano estadual que trata da questão, com a realização do curso de preparação de pessoas que atuam no serviço público e no terceiro setor.
A capacitação, realizada no auditório da Biblioteca Pública Adonay Barbosa, no Centro de Rio Branco, é fruto da parceria entre o governo do Acre e o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Também marca a primeira etapa do convênio que prevê a construção de indicadores de monitoramento, os quais contribuirão com a garantia da melhoria contínua dos processos que envolvem a execução das políticas públicas voltadas à população em situação de rua, bem como o aperfeiçoamento do controle e gestão do plano em tempo real, possibilitando a aproximação da oferta de serviços públicos às verdadeiras demandas desta população, altamente vulnerável.
Em março de 2016, o governo do Estado passou a fazer parte da Política Nacional para a População em Situação de Rua e, em 21 de Dezembro de 2017, aderiu à Política Estadual para a População em Situação de Rua, instituída pela Lei nº 3.363, a qual também instituiu o Comitê Gestor Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política, por meio do seu Plano Estadual.
Desde então, várias ações foram desenvolvidas, no sentido de implementar essa política em todo o estado.
A diretora de Política dos Direitos Humanos para as Mulheres, Claire Cameli, enfatizou que o encontro é uma preparação das pessoas que atuam no serviço público e organizações não governamentais, como fortalecimento da política estadual para a população em situação de rua.
“Será feito um levantamento sobre as pessoas em situação de rua, que vai subsidiar a construção de um indicador para implementação de políticas voltadas para esses cidadãos em vulnerabilidade social, e o governo do Estado vem trabalhando em rede para promover os direitos a eles reservados”, acrescentou.