O governador Tião Viana aproveitou mais uma noite da Expoacre 2016, para assinar nesta quarta-feira, 27, um termo de cooperação técnica com a Cooperfloresta que garante o plantio de 300 hectares de açaí irrigado nas regiões do Alto e Baixo Acre. Mais de 200 famílias produtoras serão beneficiadas.
A medida vai aproveitar áreas abertas dentro de reservas extrativistas de Acrelândia a Xapuri, reflorestando e garantindo para famílias produtoras mais uma renda, já que um hectare de açaí produtivo pode render mais de R$ 15 mil por ano.
“Quando o governo fez um investimento de mais de R$ 34 milhões nestas comunidades extrativistas, é porque elas são as guardiãs da floresta. E o açaí é um produto que incorpora o projeto de florestas plantadas e traz renda. Isso nos dá muita esperança de aumentar a qualidade de vida dessas pessoas, porque vivendo bem, elas cuidam da floresta”, disse o governador Tião Viana.
A secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) será responsável pelo trabalho técnico junto às famílias produtoras, que ainda contarão com linhas de crédito para análise no Banco da Amazônia e Banco do Brasil.
O secretário Lourival Marques explica: “A comunidade, representada pela Cooperfloresta, nos procurou para essa parceria. Agora vamos fazer o estudo de viabilidade com eles, e é importante a presença dos bancos para que possamos dar início a esses projetos”.
Produtores em festa
O presidente da Cooperfloresta, Dionísio Barbosa, comemora a conquista que irá beneficiar 208 famílias, principalmente aquelas que vivem em áreas de reserva extrativista. Para ele: “Nós temos que buscar alternativas de uma renda melhor, principalmente para essas famílias assentadas. E o governo tem dado esse passo importante”.
O evento da assinatura do termo durante a Expoacre também contou com a participação de diversas famílias produtoras que serão beneficiadas. Falando em nome de todos, o produtor Raimundo de Barros, o Raimundão, não esconde a importância do investimento para suas vidas.
“Isso é uma felicidade, uma oportunidade ímpar de estarmos aqui para discutir esse desenvolvimento dentro da floresta agora com o açaí. É algo que vem para confirmar que estamos no caminho certo. Quanto mais agregarmos o desenvolvimento das cadeias produtivas, melhor será pra gente”, conta.