Para avaliar as ações das instâncias de governança do Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais (Sisa), o Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC) realizou, nesta quarta-feira, 10, a última reunião do ano com os membros que integram a Comissão Estadual de Validação e Acompanhamento (Ceva) e as Câmaras Temáticas Indígena e de Mulheres (CTI e CTM).
O encontro, em formato híbrido, foi realizado na sede do instituto, em Rio Branco, e foi oportuno para fortalecer o debate e ampliar a construção coletiva das propostas que irão subsidiar o planejamento de 2026.

Na abertura, a facilitadora e secretária executiva da Ceva no IMC, Andréia Reis, apresentou a linha do tempo da governança do Sisa, destacando sua evolução, os marcos e processos institucionais que moldaram a atuação das câmaras temáticas ao longo do ano.
Após as contextualizações iniciais, os participantes foram organizados em grupos de trabalho para preenchimento da ficha de avaliação das atividades de 2025, análise dos resultados das ações e identificação dos desafios para o próximo ano.

Na oportunidade, eles listaram as políticas de REDD+ Jurisdicional que influenciaram decisões da Governança, além das ações que contribuíram para seu fortalecimento.
As contribuições colhidas na ficha de avaliação foram sistematizadas e discutidas em plenário da governança do Sisa. O objetivo é garantir que o planejamento 2026 seja mais eficiente, participativo e alinhado às necessidades das comunidades tradicionais, povos indígenas, agricultores familiares e demais segmentos envolvidos na política ambiental do Acre.
O que eles disseram

“Encerrar o ano reunindo a Governança do Sisa é reafirmar nosso compromisso com a construção coletiva e com a transparência que orienta cada etapa dessa política pública. O Sisa só existe porque é feito a muitas mãos — pelos povos indígenas, pelas mulheres, pelos agricultores familiares e por todos os servidores e técnicos que, diariamente, contribuem para fortalecer o Acre como referência em REDD+ Jurisdicional e governança socioambiental”, ressaltou a presidente do IMC, Jaksilande Araújo.

“Estamos avaliando como foi os trabalhos realizados ao longo do 2025 e também colocamos proposta para ser trabalhadas em 2026 para que possa melhorar o trabalho da Ceva do Sisa e do Programa REM. Estamos debatendo, juntamente com as câmaras temáticas Indígena e das Mulheres, e colocando as propostas para que possa melhorar nosso trabalho”, explicou o representando a Câmara Técnica Indígena (CTI), Hulicio Hunikuin.

“Esse momento foi ímpar, de muito aproveitamento. Estamos aqui hoje avaliando e se preparando para fortalecermos ainda mais o Sisa. Isso é a sociedade falando como quer trabalhar, de como melhor aproveitar desse recurso para chegar à ponta. Então viva o Sisa, viva o IMC, viva a sociedade civil, viva a Ceva, viva as câmaras temáticas das mulheres e dos povos indígenas, juntos somos mais fortes”, destacou Lisiane Pedrosa, representante da Ceva pela Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar (Fetacre).

“Essa discussão é muito importante porque a gente fez uma avaliação geral de todos os avanços que a gente teve nesse processo de 2025, mas a gente também pensou algumas iniciativas já pro ano de 2026. Tá sendo um debate muito bom e a gente tá muito otimista pra que o ano de 2026 seja tão importante e de muitos avanços quanto o de 2025.”, disse a coordenadora da Câmara Temática das Mulheres (CTM) e presidente do Fórum de Mulheres do Alto Acre, Leide Aquino.





