Tião Viana e conselheiros conversam sobre dificuldades de gestão enfrentadas por pequenos municípios
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 Os membros do Conselho Nacional de Justiça do Ministério Público estão no Acre para ouvir o MP Estadual para o planejamento do órgão (Foto: Sérgio Vale/Secom) |
Os membros do Conselho Nacional do Ministério Público estão no Acre para ouvir o MP Estadual para o planejamento do órgão. Em visita ao governador Tião Viana, os conselheiros trocaram ideias sobre a ação dos procuradores e os desafios dos gestores municipais.
O governador apresentou, de forma rápida, alguns dados sobre o Estado, incluindo os investimentos que o Acre tem feito a partir das parcerias com o Banco Mundial e o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). O planejamento estratégico do Conselho Nacional é um exercício de fuga dos gabinetes e conhecimento das realidades locais, numa tentativa de aproximar os promotores das peculiaridades de cada região.
“Estamos procurando atender o que ouvimos do Senado e trabalhando a questão do contraponto, buscando lições comuns aos Estados para trabalhar o Ministério Público enquanto uma unidade. Queremos a coesão do órgão, uma comunicação maior, em especial internamente, entre a instituição”, explicou a conselheira Thaís Ferraz.
Cláudia Chagas ressaltou a importância do ouvir. “É importante ouvir e conhecer o trabalho dos promotores nos Estados e nos municípios para o dia-a-dia dos nossos julgamentos. Temos que entender como funcionam os ministérios públicos, incluindo o do Acre, quais as realidades locais, as características, as dificuldades de cada município”, disse a conselheira.
O governador Tião Viana lembrou algumas dificuldades enfrentadas pelos gestores de municípios pequenos da Amazônia. “Esses gestores enfrentam problemas dramáticos. A elaboração da norma legal não corresponde à realidade brasileira. Como os municípios acreanos, tenho certeza de que existem pelo menos outros mil municípios que enfrentam dificuldades parecidas. Leis feitas no ar-condicionado muitas vezes são impossíveis de ser aplicadas pelos pequenos municípios. Não é fácil. É preciso estudar.”
