O governador Tião Viana e o secretário de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), Edvaldo Magalhães, inauguraram na manhã desta segunda-feira, 25, no Parque Industrial de Rio Branco, as empresas Acre Madeiras e Energia Alternativa Ltda e a Casa do Marceneiro.
A primeira atua no desdobramento de madeira, utilizando equipamentos modernos para secagem e industrialização, com rigoroso controle de qualidade. A segunda, a Casa do Marceneiro, produz matéria-prima para o setor moveleiro e construção civil.
O mais novo empreendimento de Rio Branco já emprega mais de 60 funcionários e possui capacidade de beneficiar 30 mil metros cúbicos de madeira por ano. No verão, o número de empregos diretos deve aumentar em 30%.
Os mercados do sul e sudeste brasileiro e mais 23 países da Europa, Ásia e Estados Unidos serão os grandes compradores da madeira processada e industrializada aqui no Acre.
De acordo com a sócia proprietária, Midian Lisakowski, a matéria-prima utilizada pela empresa é totalmente oriunda de Planos de Manejo Sustentável, obedecendo aos critérios propostos pela legislação.
O grande diferencial da Acre Madeiras é o uso de energia renovável. Nos próximos meses entra em funcionamento a usina, com capacidade de produzir 10 megawatts de energia, totalmente sustentável. Os próprios resíduos produzidos pela empresa serão utilizados para gerar energia e movimentar a indústria madeireira.
Durante a inauguração o secretário Edvaldo Magalhães lembrou os investimentos na área florestal realizados pelo governador Tião Viana. “A economia florestal tem acelerado nos últimos dois anos, hoje temos no Acre 25 empresas madeireiras gerando mais de cinco mil empregos diretos e indiretos, com uma receita de mais de R$ 250 milhões ao ano”, destacou Magalhães.
Para o governador Tião Viana os números da indústria florestal são animadores, mas ainda devem melhorar. “Eu quero que o setor madeireiro multiplique por 10 a sua receita, para a gente falar em R$ 2,5 bilhões ao ano, para dizer que a economia florestal madeireira está ocupando o espaço que ela precisa, sem danos ao meio ambiente e gerando mais empregos”, recomendou.