A união dos entes federativos em busca de solução para o enfrentamento aos impactos climáticos e às queimadas foi defendida pelo governador Gladson Cameli na reunião de governadores com ministros, realizada nesta quinta-feira, 19, no Palácio do Planalto, em Brasília.
“Com união, podemos dar respostas mais rápidas para a população”, explicou o governador, lembrando que no Acre a situação é crítica.
“Além do problema ambiental, é um problema de saúde para a população”, destacou o gestor, ressaltando o diálogo existente entre o governo do Acre com o governo federal, por meio dos ministros, que têm se colocado a disposição para ajudar.
O encontro reuniu diversos ministros como Rui Costa, da Casa Civil; Marina Silva, do Meio Ambiente; Waldez Góes, da Integração e Desenvolvimento Regional; Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República; e Simone Tebet, do Planejamento.
Recursos
No encontro, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou para a próxima semana a liberação, pelo Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), de R$ 400 milhões para uso pelas equipes do Corpo de Bombeiros Militar na região.
Os recursos, lembrou ele, se juntam aos R$ 514 milhões para combate a incêndios no país recém oficializados via Medida Provisória. Parte do valor será para atuação das Forças Armadas e da Força Nacional na região.
Auxílio
Para Gladson Cameli, recursos são primordiais para estados, como é o caso do Acre, que sofre com os impactos climáticos como a recente e histórica inundação e a seca prolongada que ocorre atualmente e causa grave crise hídrica. “Hoje é seca e amanhã é enchente”, reforçou.
“Nas regiões que estavam apresentando maior incidência de queimadas, toda a equipe ambiental, da polícia ambiental, do sistema público de segurança, está agindo para coibir, respeitando o que está na Constituição”, afirmou o chefe do Executivo acreano.
O governador disse acreditar também como solução, o aumento da pena para quem pratica incêndio criminoso. “Tudo o que for irregular, temos que punir, temos que respeitar a Constituição”, assegurou.